Pets sem raça definida lideram a preferência dos brasileiros, de acordo com uma análise realizada pela VetFamily e OnePet, sistema de gestão para pet shops e clínicas veterinárias. O estudo, que considerou dados dos últimos cinco anos de mais de 4,4 milhões de cães e gatos cadastrados em mais de 500 cidades brasileiras, revelou que os SRDs representam 29,39% do total, aproximadamente o dobro dos cães da raça Shih Tzu, que ocupam o segundo lugar com 14,57%, e quase quatro vezes mais que os Poodles, terceiros colocados com 7,66%.
Entre os dez primeiros colocados no cadastro de cães e gatos estão também o Yorkshire Terrier (5,87%), Spitz Alemão (3,68%), Pinscher miniatura (3,40%), Siamês (2,74%), Maltês (2,35%), Lhasa Apso (1,81%) e Pit Bull (1,67%). Raças populares como Golden Retriever, Buldogue Francês, Persa e Labrador figuram em 11º, 13º, 15º e 16º lugares, respectivamente.
Além disso, o levantamento destacou que apenas 8,87% dos animais cadastrados passaram por consulta veterinária entre maio de 2023 e abril de 2024, apontando a importância de visitas regulares para avaliação física e medidas preventivas. “Os pets devem ser levados ao veterinário ao menos uma vez ao ano, com intervalo menor para cães e gatos a partir de 7 anos ou com doenças crônicas”, alerta Henry Berger, médico-veterinário e diretor da VetFamily no Brasil.
A plataforma OnePet, por sua vez, apoia tutores na lembrança e no acompanhamento dos cuidados preventivos, além de oferecer gestão de clínicas e hospitais veterinários. “Conhecer hábitos e perfis dos clientes, a necessidade de retorno dos pacientes e alertar sobre datas e cuidados é essencial para melhorar o desempenho e oferecer serviços adequados”, destaca André Mafra, CEO da OnePet.
A parceria entre VetFamily e OnePet visa desenvolver o segmento veterinário, proporcionando benefícios aos membros da comunidade internacional de médicos-veterinários. “Informações precisas e acessíveis permitem uma gestão integrada e um atendimento diferenciado, promovendo melhores serviços para a saúde dos animais”, conclui Berger, ressaltando os futuros resultados positivos esperados para clínicas e hospitais veterinários.