As Festas Juninas são celebrações marcadas no calendário brasileiro, ocorrendo durante o mês de junho. Elas homenageiam três santos populares: Santo Antônio, São Pedro e São João.
Embora sua origem remonte a práticas pagãs, reverenciando os deuses da natureza e da fertilidade para garantir boas colheitas, ao longo do tempo, a igreja cristã integrou essas festividades ao calendário religioso, conferindo-lhes um caráter sagrado.
Tradicionalmente, as festividades iniciam-se em 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, e se estendem até 29 de junho, dia de São Pedro. No intervalo, em 23 e 24 de junho, celebra-se São João.
A origem remota das Festas Juninas remonta à Europa pré-cristã, onde as celebrações do solstício de verão marcavam agradecimentos aos deuses pela fartura agrícola. A tradição de acender fogueiras, hoje emblemática nas festas, provém desse período.
Em solo brasileiro, a tradição foi introduzida pelos portugueses durante o período colonial, conhecida inicialmente como Festa Joanina. Os três santos católicos foram associados às festividades devido à sua popularidade no mês de junho.
Desde sua chegada ao Brasil, as Festas Juninas absorveram influências das culturas indígenas e africanas, ganhando características únicas em cada região do país.
Entre os elementos marcantes das festividades, destacam-se as comidas típicas, danças, balões, fogueiras, brincadeiras e trajes característicos.
O milho, ingrediente central, está presente em muitos pratos típicos, como pipoca, paçoca, pé de moleque, canjica, cachorro-quente, pamonha, curau, bolo de milho, arroz-doce, pinhão, cuscuz e tapioca. As bebidas tradicionais incluem vinho quente e quentão.