A massa de rendimento real dos trabalhadores brasileiros alcançou R$ 326,2 bilhões no trimestre encerrado em agosto de 2024, o maior volume desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Esse valor representa um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre anterior e de 8,3% em comparação ao ano anterior.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rendimento real habitual médio dos trabalhadores também apresentou aumento, chegando a R$ 3.228, com uma variação de 0,6% em relação ao trimestre anterior e 5,1% em relação ao ano.
O crescimento na massa salarial é impulsionado pelo recorde de 102,5 milhões de pessoas empregadas no país. O nível de ocupação subiu para 58,1%, próximo ao recorde histórico. A taxa de desemprego caiu para 6,6%, o menor índice desde janeiro de 2015.
Entre as atividades econômicas analisadas, sete apresentaram aumento na criação de postos de trabalho, destacando-se a indústria e a construção. No entanto, o número de trabalhadores informais também atingiu um patamar recorde, com 39,83 milhões de pessoas, representando um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.
A população subutilizada, que inclui desempregados e trabalhadores que poderiam estar fazendo mais horas, caiu para 18,5 milhões, enquanto a população desalentada chegou a 3,1 milhões, o menor nível desde maio de 2016.