Um evento promete ampliar o olhar e a sensibilidade para o problema da violência contra a mulher no Espírito Santo e capacitar pessoas para atuarem no combate a essa modalidade covarde e recorrente de crime.
A economista, criadora do Projeto Mulher Superando o Medo e vencedora do 2º Prêmio Mulher ArcelorMittal, Isabel Berlinck, realizará um workshop que vai preparar os alunos para executarem e atuarem em ações preventivas e de informação, para contribuírem com a redução da incidência de crimes de violência contra a mulher.
Por meio do workshop, que faz parte da programação do “Projeto Despertar Mulher sem Medo”, da faculdade Novo Milênio, eles aprenderão a estimular a denúncia, a caracterizar o que é considerado violência e a orientarem às mulheres sobre as formas de saírem de um ciclo abusivo.
“Esse workshop e para instruir os alunos sobre os tipos de violência doméstica, canais de denúncias e a importância da sociedade civil e apoio de parcerias. O projeto Mulher Superando o Medo é o exemplo de ações libertadoras que podem representar bons resultados e a ideia é que os alunos possam executá-lo nas escolas municipais de Vila Velha”, explicou a economista.
Visibilidade
Uma equipe do Instituto Happiness, de Los Angeles, nos Estados Unidos, participará do evento com o objetivo de apresentar internacionalmente os projetos de sucesso. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo é parceiro da iniciativa.
Além da coordenadora do Instituto Happiness de São Paulo, Andrea Menezes e o diretor Presidente Internacional da Orus/ Happiness, Marcos Correia, a Juíza Titular e Coordenadora de Enfretamento da Violência Doméstica, Hermínia Azoury, também participa da iniciativa e visitam projetos sociais e ao Centro Prisional Feminino de Cariacica, nesta terça-feira (19).
Mulher Superando o Medo
O projeto Mulher Superando o Medo existe desde 2019 e consiste em orientar às mulheres com conhecimentos na área de economia, educação e empreendedorismo para que elas consigam se desvencilhar das relações abusivas.
Estudos apontam a dependência econômica como um dos fatores que fragilizam ainda mais as vítimas. O projeto já atendeu diretamente a 108 mulheres e recebeu diversos prêmios.