O ex-campeão olímpico brasileiro de salto com vara Thiago Braz foi suspenso por 16 meses depois que foi descoberto que ele violou as regras antidoping, informou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) em um comunicado nesta terça-feira.
O jovem de 30 anos, que conquistou o ouro olímpico nas Olimpíadas do Rio em 2016, estabelecendo o recorde olímpico de 6,03 metros, e conquistou o bronze em Tóquio em 2021, vai perder os Jogos Olímpicos deste ano em Paris.
Braz entrou com recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS).
Ele foi considerado como tendo violado as Regras Antidopagem do Atletismo Mundial (ADR 2.1) relativas à “Presença de uma Substância Proibida ou em seus Metabólitos, ou Marcadores na Amostra de um Atleta”.
A proibição ocorre depois que ele testou positivo em julho passado para a substância proibida glicuronídeo ostarina, que o atleta disse consumir por meio de suplementos esportivos. Ostarine é usado para melhorar o crescimento muscular e o desempenho atlético.
Braz foi suspenso provisoriamente em julho, após um resultado positivo após um teste no encontro da Bauhaus Galen Diamond League, em Estocolmo, em 2 de julho, e esse período de suspensão é creditado à proibição.
O brasileiro fica, portanto, impedido de competir até 27 de novembro deste ano.
A AIU está considerando um recurso depois de solicitar a suspensão de Braz por quatro anos.
O Tribunal Disciplinar decidiu que Braz não desconsiderou manifestamente o risco, do qual foi informado, pois contou com a orientação de sua equipe médica.
Braz argumentou que não usou a substância intencionalmente, pois recebeu suplementos contendo ostarina de seu nutricionista esportivo para melhorar sua saúde e lhe foi garantido que nenhum dos suplementos continha substâncias proibidas.
*Com informações da Reuters