Durante uma coletiva de imprensa realizada na noite da última terça-feira, 5 de setembro, em São Paulo, o tricampeão mundial de surfe, Gabriel Medina, expressou seu apoio ao uso de piscinas de ondas nas Olimpíadas de 2028. A sugestão vem após os desafios enfrentados no evento de surfe em Teahupo’o, durante os Jogos de Paris, onde as condições do mar resultaram em uma competição atípica.
Medina destacou que um formato de competição em piscina pode proporcionar mais previsibilidade e performance. Em sua fala, ele afirmou: “Eu gosto da piscina. Eu amo o mar. Claro que eu tive uma situação que eu nunca passei na minha vida. Que foi agora em Teahupo’o. Que não veio onda. Faz parte. O mar tem o seu lado misterioso, que é legal, que deixa o esporte interessante. A piscina de onda é algo mais certo, mais performance.” O atleta pontuou que, se fosse disputada nos Estados Unidos, ele escolheria a piscina, enquanto no Havaí optaria pelas condições do local.
Durante as Olimpíadas de Paris, Gabriel Medina enfrentou dificuldades ao ficar cerca de 20 minutos sem ondas na semifinal contra Jack Robinson, o que resultou em sua eliminação. Apesar de conquistar a medalha de bronze, a performance do atleta gerou descontentamento entre seus fãs, que passaram a reivindicar a realização das próximas competições em piscinas de ondas.
Até o momento, existem especulações sobre a realização do surfe nas Olimpíadas de Los Angeles em 2028, possivelmente na piscina de ondas do surfista americano Kelly Slater, conhecida como Surf Ranch. Este local já recebeu etapas da World Surf League (WSL) e conta com a aprovação de diversos surfistas. Além do Surf Ranch, o Comitê Olímpico Internacional (COI) está considerando outras duas opções: Trestles e Huntington Beach, além do Havaí, onde a WSL dará início à sua temporada em 2025, em Pipeline.