O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, estabeleceu um prazo de 48 horas para que o Exército forneça esclarecimentos sobre visitas não autorizadas a militares presos. Essa decisão, proferida em 24 de outubro e divulgada em 26 de outubro, se refere especificamente ao Inquérito do Golpe, que investiga incidentes relacionados a ações antidemocráticas.
Entenda as visitas
As visitas questionadas incluem parentes e advogados do general da reserva Mário Fernandes, bem como dos tenentes-coronéis Rodrigo Bezerra Azevedo e Hélio Ferreira Lima. A movimentação irregular de visitas levanta preocupações sobre a conformidade com os regulamentos militares.
Responsáveis pela explicação
Moraes intimou os comandantes dos dois principais comandos militares envolvidos: o general Eduardo Tavares Martins, da 1ª Divisão de Exército, e o general de Divisão Ricardo Piai Carmona, do Comando Militar do Planalto, além do general de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos. A exigência é que todos apresentem uma justificativa para as visitas no prazo estipulado.
Contexto das detenções
Os militares em questão foram detidos no mês passado no Rio de Janeiro e posteriormente transferidos para Brasília, onde estão sob custódia no Comando Militar do Planalto (CMP). A situação evidencia a necessidade de transparência e respeito às normas de segurança dentro das Forças Armadas.