8 de dezembro de 2024
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Cuba proíbe empresas de usarem ar-condicionado abaixo de 24ºC

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O governo cubano introduziu novas regulamentações com foco na eficiência energética e na adoção de fontes de energia renovável. Anunciadas em 26 de setembro de 2024, essas medidas visam controlar o alto consumo de energia, especialmente durante os horários de pico, que ocorrem entre 11h e 13h e entre 17h e 21h.

As empresas classificadas como altas consumidoras, aquelas que consomem mais de 30 megawatts-hora por mês ou 50 mil litros de combustíveis anualmente, devem agora implementar sistemas de geração de energia renovável. Isso pode incluir a instalação de painéis solares ou geradores eólicos, e aquelas que não conseguirem se adaptar terão que firmar contratos com parques solares geridos pelo governo.

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Uma das diretrizes mais notáveis refere-se à utilização de ar-condicionado. Os sistemas de climatização em ambientes comerciais e oficinas não podem ser ajustados para temperaturas abaixo de 24ºC, salvo em situações excepcionais, como é o caso de frigoríficos.

Essas normas precisam ser implementadas dentro de um prazo de três anos, até 2027. Empresas que não atenderem a essas exigências enfrentarão penalidades que podem incluir multas e suspensão no fornecimento de energia.

As novas regulatórias englobam diversos setores, incluindo empresas públicas, cooperativas e entidades privadas. Espera-se que essas mudanças gerem uma queda significativa no consumo energético, promovendo um ambiente mais sustentável e eficiente.

Adicionalmente, as regulamentações também estabelecem a obrigatoriedade da manutenção regular dos equipamentos de climatização, garantindo eficiência energética e prolongando a vida útil dos sistemas. O governo busca, assim, desenvolver uma infraestrutura nacional robusta para a produção de energia renovável, o que pode trazer benefícios econômicos e reduzir a dependência de combustíveis importados.

Por fim, um rigoroso regime de multas será aplicado às empresas que violarem as novas normas, com penalidades significativas que podem chegar a 15 mil pesos cubanos para empresas privadas e 2,5 mil pesos para responsáveis por setores dentro de instituições públicas. Essa estratégia reflete um esforço contínuo para melhorar a sustentabilidade energética em Cuba em meio a desafios históricos no setor elétrico.

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