O Exército da Rússia anunciou a conquista de uma localidade próxima à cidade de Toretsk, que tem sido um ponto focal dos combates na região de Donetsk. O Ministério da Defesa da Rússia informou que unidades do “grupo do centro” tomaram Krymsk, localizada na periferia nordeste de Toretsk.
Ataques aéreos e de drones realizados na noite desta sexta-feira resultaram em pelo menos quatro mortes na Ucrânia, com três vítimas na cidade de Poltava, conforme relataram autoridades locais. Os serviços de emergência ucranianos comunicaram que, após um ataque com mísseis em um edifício residencial em Poltava, o número de mortos subiu para três, além de dez feridos, incluindo uma criança.
A situação em Kharkiv, uma das principais cidades do nordeste ucraniano, também foi alarmante, com um drone russo abatido pela defesa antiaérea resultando na morte de uma mulher e em ferimentos em quatro pessoas, conforme relatado pelo governador regional, Oleg Synegoubov.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou os ataques, afirmando que “a Rússia atacou nossas cidades com diferentes tipos de armas: mísseis, drones e bombas aéreas”. Ele enfatizou a necessidade urgente de mais apoio para fortalecer as defesas do país contra o que classificou de “terror russo” e pediu assistência adicional aos parceiros internacionais.
Os danos causados pelos ataques russos foram documentados em seis regiões da Ucrânia: Zaporizhia, Odessa, Soumy, Kharkiv, Khmelnytsky e Kiev. Esses bombardeios ocorreram logo após um dos maiores ataques com drones realizados por Kiev em território russo, resultando em mortes e danificações significativas, incluindo um incidente em que uma refinaria foi incendiada.
Recentemente, um ataque de mísseis na histórica cidade de Odessa feriu sete pessoas, enquanto em Soumy, o número de mortos após um ataque em uma zona residencial aumentou para dez, conforme informado por autoridades locais.
À medida que a invasão russa se aproxima do quarto ano, as operações militares no leste da Ucrânia se intensificam, enquanto as perspectivas de negociações entre Moscou e Kiev são discutidas com mais frequência. O retorno de Donald Trump à Casa Branca é visto por alguns como um potencial marco que pode impactar a dinâmica do conflito, especialmente em relação ao apoio dos Estados Unidos à Ucrânia e as ameaças de sanções adicionais contra a Rússia.