A Federação União Progressista, formada pelos partidos União Brasil (UB) e Progressistas (PP), anunciou oficialmente nesta terça-feira (2) sua saída da base de apoio ao governo federal.
O comunicado estabelece que todos os filiados com mandatos que ocupam cargos na administração federal, incluindo ministros, devem entregar imediatamente suas funções, sob risco de sanções disciplinares previstas nos estatutos partidários. Entre os ministros afetados estão os titulares das pastas de Turismo, Esporte, Desenvolvimento Regional e Comunicações.
O rompimento ocorre após divergências políticas e tensões internas, especialmente relacionadas à condução do governo federal. A federação afirmou que a decisão busca garantir clareza e coerência nas ações políticas, alinhando-se às expectativas de seus eleitores.
Com a saída da base governista, a União Progressista reforça sua posição como força de oposição no Congresso Nacional, onde conta com 109 deputados e 14 senadores, ampliando também sua influência política em estados estratégicos.
O governo federal respeitou a decisão da federação, mas ressaltou que os membros que permanecerem nos cargos devem manter compromisso com as pautas prioritárias, como justiça tributária, democracia e estado de direito.







