30 de abril de 2025
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Mulher que pensava ter distensão muscular descobre câncer avançado

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A inglesa Claire Turner, 43 anos, vivenciou uma situação alarmante ao descobrir que uma dor no ombro, inicialmente interpretada como uma distensão muscular, era, na verdade, um câncer de pele em estágio avançado. O incidente ocorreu durante um final de semana em família em outubro de 2023.

Durante um passeio de carro, enquanto se virava para entregar um croissant à filha, Claire sentiu uma forte pontada no ombro direito. O desconforto persistiu por dias, levando-a a procurar atendimento médico. Exames de raio-X inicialmente não revelaram fraturas, e os médicos suspeitaram de uma possível ruptura de ligamento, recomendando analgésicos e repouso.

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Apesar das orientações médicas, Claire notou um inchaço significativo na região após algumas semanas, o que impossibilitou o uso de sutiãs e o transporte de bolsas. Exames adicionais, incluindo uma ressonância magnética e uma biópsia, confirmaram o diagnóstico de melanoma em estágio quatro.

O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele, resultante do crescimento desordenado dos melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele representa aproximadamente 3% das neoplasias malignas da pele. O câncer pode se manifestar em qualquer parte do corpo, geralmente na forma de manchas, pintas ou sinais.

Os principais fatores de risco para o câncer de pele incluem a exposição excessiva ao sol, histórico familiar de melanoma, e o uso de camas de bronzeamento artificial. O diagnóstico em estágio quatro implica que a doença se espalhou para outros órgãos e áreas da pele, tornando o tratamento mais complexo.

A manifestação de sinais de alerta, como assimetria ou mudanças em pintas existentes, deve ser cuidadosamente monitorada, uma vez que podem indicar o desenvolvimento de um melanoma. Especialistas recomendam visitas regulares ao dermatologista para a detecção precoce da doença.

Após o diagnóstico, Claire começou a imunoterapia, mas interrompeu o tratamento devido a complicações envolvendo a glândula pituitária e o nervo óptico. Em um depoimento, ela refletiu sobre o fato de não ter notado sinais na pele antes de ser diagnosticada. Sua experiência a levou a alertar outros sobre os riscos associados à exposição aos raios UV e ao uso de camas de bronzeamento.

A situação de Claire Turner é um lembrete da importância da conscientização e da detecção precoce do câncer de pele, especialmente em indivíduos com histórico de exposição solar inadequada. Visitas regulares ao dermatologista e a adoção de medidas preventivas podem ser cruciais na luta contra essa doença.

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