Athletico/PR e Inter são as surpresas da Copa do Brasil. Não porque não tivessem condições de conseguir a classificação, mas ambos não eram favoritos em seu confrontos.

O Furacão pelo histórico ruim fora de casa. Afinal, não venceu um jogo sequer no ano fora de Curitiba! Nem precisou. Ontem, após levar sufoco nos primeiros minutos de cada tempo, equilibrou o jogo e foi melhor do que o Flamengo no restante da partida. Nos pênaltis, foi também mais competente.
O Athletico/PR é um time muito organizado, com ótimo futebol e mereceu a classificação. Santos é um goleiro de primeira linha no futebol brasileiro. Léo Pereira, 23 anos, é um zagueiro que parece bem mais experiente. Assim como o meio-campista Bruno Guimarães, ainda mais novo, de apenas 21 anos e ótimo futebol.

O Inter foi no coração. Com expulsão de D’Alessandro (o que não chega a ser muita novidade), gol anulado na reta final do segundo tempo pelo VAR e classificação nos pênaltis.
Com o gol de Patrick, fez o que ninguém vinha conseguindo fazer: vencer o Palmeiras. Confesso que não acho o Inter um time de futebol agradável. Na maioria das vezes, não joga o que jogou nesta partida de volta contra o Palmeiras. Mas merece respeito.
Entre os outros semifinalistas está o Grêmio. Que não é o time confiável das temporadas passadas. Mas não pode ser dado como morto. Ainda mais agora, depois de uma classificação fora de casa.
E o Cruzeiro, que repete a receita dos anos anteriores. Poderia ter uma classificação mais tranquila, mas passa no limite da vantagem. Vai gostar de sofrer assim…
Fla afinou

O Fla de Jesus “afinou” na “hora H”. O que foi o pênalti batido pelo Diego logo no início da série? O camisa 10 chegou ao Flamengo em julho de 2016. E, nos momentos mais decisivos, falhou.
E o Jorge Jesus? Se a escalação do jogo de volta fosse feita pelo Abel Braga, com Lincoln de titular, choveria pedras em cima do treinador… São três jogos e três formações diferentes. Moderno? Pode ser. Mas é cedo para avaliar.
 
	    	 
		    






