João Pedro tem 17 anos e já está vendido ao “todo poderoso” Watford, da Inglaterra, por 10 milhões de euros. São 10 jogos do “Dom Pedro II” como profissional: quatro no Campeonato Carioca, três na Copa do Brasil, dois no Brasileirão e um na Copa Sul-Americana. Exatamente o seu único como titular. E o menino não treme! A atuação na vitória sobre o Atlético Nacional/COL foi monstruosa!

Três gols, de três maneiras diferentes. E um passe para o gol do Luciano. Pena que a realidade do futebol brasileiro não permite que os jovens talentos tenham tempo para marcar época primeiro aqui, antes de vestirem as camisas das equipes do exterior.
No caso do Fluminense, especificamente, os últimos anos deixaram a torcida órfã de vários jovens que poderiam ter virado ídolos. Gerson, Kennedy, Marlon, Richarlison e Scarpa, por exemplo. Pedro ainda está no clube, mas a diretoria deixa a impressão de que por pouco tempo. Talvez, pouquíssimo, já que a janela de transferências internacionais abre no meio do ano.
A venda dos “moleques de Xerém” é praticamente a única fonte de receita do clube, o que impede a torcida de sonhar com os meninos fazendo história com a camisa tricolor.
Quem será o próximo? E que a próxima diretoria do Fluminense — que tem eleição presidencial no dia 8 de junho — aprenda, no mínimo, a vender bem as suas joias.
Nosso nível
O poderio financeiro dos clubes brasileiro, ou a falta deles, joga para baixo o nível do futebol jogando dentro do País. Temos aqui, praticamente, jovens (muito jovens!) promessas, como Pedro, Rodrygo e Anthony, e veteranos que já brilharam lá fora e voltam em fim de carreira, como Hernanes, Felipe Melo, Vagner Love e Gabigol (que não é veterano, mas não fez nada na Europa). Entre eles, aqueles que compõem o elenco, ou seja, os que não fazem diferença.
 
	    	 
		    






