sexta-feira, 31 outubro, 2025
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política
Capixaba Repórter
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política
No Result
View All Result
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política
No Result
View All Result
Capixaba Repórter
No Result
View All Result
camara

Apenas metade das escolas públicas têm projetos antirracistas, aponta estudo

Redação por Redação
25 de julho de 2023
em Destaque, Educação
0

A falta de projetos que valorizem a diversidade e enfrentem problemas como o racismo pode ser constatada em números. Segundo levantamento da ONG Todos Pela Educação, apenas metade (50,1%) das escolas públicas do país tiveram ações contra o racismo em 2021, ano em que foi feita a última pesquisa do Sistema Nacional de Avaliação Básica (Saeb).

O fato é que, naquele ano, o total de escolas públicas com projetos para combater racismo, machismo e homofobia caiu ao menor patamar em 10 anos. Os dados utilizados foram extraídos dos questionários contextuais do Saeb destinados a diretores e diretoras escolares, entre 2011 a 2021.

Falhas

A pesquisadora Daniela Mendes, analista de políticas educacionais do Todos Pela Educação, contextualiza que quando questões raciais e de gênero não são trabalhadas dentro das escolas, o ensino falha tanto no processo de aprendizagem dos alunos quanto na construção de uma sociedade melhor, com menos violência e menos desigualdades.

“O impacto que esses dados nos mostram não é apenas educacional. As violências sofridas nas escolas podem ser tanto físicas e verbais quanto simbólicas com insinuações e constrangimentos que tornam o ambiente escolar um espaço hostil para determinados grupos. Isso tem um impacto na evasão escolar”, afirmou Daniela Mendes.

Colonização

De acordo com o que analisa a pesquisadora Gina Vieira, professora da rede pública no Distrito Federal e com projetos premiados em relação à diversidade em sala de aula, a escola no Brasil não promove a diversidade.

“A escola brasileira, assim como o projeto de colonização do país, trabalha na lógica da homogeneização. Então, nós temos um currículo racista e uma educação racista. Nós temos um currículo oficial que ainda conta a história oficial que é contada na perspectiva do homem branco europeu”, pontua.

Ela explica que são raros os materiais pedagógicos diversos que incorporem as vozes dos povos historicamente excluídos.

“A gente está, por exemplo, comemorando 20 anos da Lei 10.639 [que inclui História e Cultura Afro-Brasileira no currículo escolar], que é resultado da luta histórica do movimento negro pelo direito da história da África e de pessoas negras em diáspora”.

Ela cita que as leis não são o suficiente para mudança de perspectivas, mas sim uma mudança cultural e de políticas públicas.

“Como diz o Drummond, os lírios não nascem por força da lei”.

Em queda

A quantidade de escolas com projetos atentos à diversidade começou a cair a partir do ano de 2015, quando o índice havia chegado ao maior patamar no período: 75,6%. Desde então, os números despencaram.

Além de racismo, a atuação contra homofobia e machismo está na menor parte das escolas brasileiras.

Em 2011, por exemplo, 34,7% das escolas relataram ter ações. Em 2017, o índice chegou a 43,7%. Mas, também caiu nos anos seguintes. Em 2021, representava apenas 25,5%.

Para Daniela Mendes, analista de políticas educacionais do Todos Pela Educação, o avanço de uma pauta ultraconservadora nos últimos anos, os impactos da pandemia e a falta de coordenação nacional durante a última gestão do Ministério da Educação foram fatores que podem ter influenciado o cenário.

Para a professora Gina Vieira, cabe à sociedade estar mobilizada para cobrar uma escola antirracista e contra machismo e homofobia.

“A gente precisa rechaçar com toda força essa perspectiva que a gente viveu nos últimos quatro anos entre o professor e a escola representados como inimigos da sociedade. Como alguém que devo fiscalizar, denunciar, gravar e achincalhar. Um país que não valoriza a educação, a escola e os educadores está fadado ao retrocesso”, afirma.

Providências

Em nota, o Ministério da Educação garantiu que tem trabalhado para modificar esse cenário desde o início da atual gestão. A primeira ação foi a recriação da Secadi (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão).

“Uma pasta que já se configura como uma ação afirmativa, na qual tem em sua estrutura a Diretoria de Políticas de Educação Étnico-racial Educação Escolar Quilombola, um instrumento institucional para formular, articular e executar as políticas voltadas para a implementação da Lei 10.639/03”.

Além disso, segundo MEC, foi retomada a formação de professores a partir do apoio financeiro às universidades e relançado o Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, que fomenta a pesquisa na graduação e pós-graduação.

“Outra iniciativa resgatada foi a Cadara, a comissão de assessoramento do MEC formada por entes federais e sociedade civil. Ainda há um longo caminho pela frente, mas hoje a Secadi está empenhada em garantir recursos para que no próximo ano possa investir ainda mais em ações de combate ao racismo”.

Leia Também

Servidores do Ifes fazem paralisação nos dias 28 e 29 de outubro
Educação

Servidores do Ifes fazem paralisação nos dias 28 e 29 de outubro

Projeto do vereador Jean Coelho garante transporte gratuito para universitários de Baixo Guandu
Educação

Projeto do vereador Jean Coelho garante transporte gratuito para universitários de Baixo Guandu

Locais de prova do Enem 2025 já podem ser consultados
Educação

Locais de prova do Enem 2025 já podem ser consultados

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recentes

Exposição fotográfica chega ao Parque Cultural Casa do Governador em Vila Velha

Exposição fotográfica chega ao Parque Cultural Casa do Governador em Vila Velha

Lançamento do livro de Gilson Daniel reúne multidão no Palácio Anchieta e reforça sua influência na política capixaba

Lançamento do livro de Gilson Daniel reúne multidão no Palácio Anchieta e reforça sua influência na política capixaba

Três senadores capixabas vão integrar a CPI do Crime Organizado

Três senadores capixabas vão integrar a CPI do Crime Organizado

Vereador propõe fechamento das fronteiras do Espírito Santo com o Rio de Janeiro

Vereador propõe fechamento das fronteiras do Espírito Santo com o Rio de Janeiro

  • Alterar Status da matéria
  • Capixaba Reporter
  • Capixaba Reporter
  • Capixaba Reporter
  • Home
  • Noticias
  • Política de privacidade

© 2025 - Desenvolvido por Webmundo soluções - Todos os direitos reservados

No Result
View All Result
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política

© 2025 - Desenvolvido por Webmundo soluções - Todos os direitos reservados