Um dia que ficou gravado na memória como um dos momentos mais sombrios da História contemporânea: 11 de setembro de 2001, quando quatro aviões foram sequestrados para atingirem as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, nos Estados Unidos — uma quarta aeronave, que rumava em direção à capital americana, caiu na Pensilvânia.
E embora muitos recordem esses eventos apenas através de vídeos e livros de história, seus efeitos continuam a reverberar pelo mundo.
Após os ataques, os Estados Unidos lançaram uma série de intervenções mundo afora.
O Afeganistão, invadido em outubro de 2001, voltou a ficar sob controle da milícia Talibã, que impõe uma deturpada interpretação do Islã à população.
No Iraque, ocupado pelas forças americanas em 2003, a instabilidade política e as crises de segurança, que ainda ecoam os conflitos que se seguiram à queda de Saddam Hussein, seguem parte do cotidiano.
Guerra ao Terror
As duas décadas viram ainda mudanças significativas na Política Externa dos Estados Unidos. As intervenções militares foram deixadas para trás, e não são poucas vozes, incluindo entre republicanos, que defendem o fim do papel de “xerife do mundo”.
O foco no combate ao terrorismo, personificado pela “Guerra ao Terror“, deu lugar a outras questões internacionais, como as tensas relações com a China e, mais recentemente, a guerra na Ucrânia e o antagonismo em relação à Rússia
 
	    	 
		    






