sábado, 1 novembro, 2025
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política
Capixaba Repórter
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política
No Result
View All Result
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política
No Result
View All Result
Capixaba Repórter
No Result
View All Result
camara

Estatuto da Pessoa Idosa faz 20 anos e população de idosos dobra nesse período

Redação por Redação
30 de setembro de 2023
em Brasil, Destaque
0

O Estatuto da Pessoa Idosa, documento que completa, neste domingo (1º), 20 anos foi aprovado quando a população idosa no Brasil era de aproximadamente 15 milhões.

Duas décadas depois, são mais de 33 milhões de pessoas.

Os desafios com pessoas em vulnerabilidade ainda são do tamanho de um país diverso como o Brasil, conforme explica a pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“A própria Constituição (1988) fala que os pais têm que cuidar dos filhos e os filhos devem cuidar dos pais. Mas, na verdade, o que se tem é que as mulheres são as principais cuidadoras. Mas, depois, não tem quem cuide delas”, afirma.

Essa relação de gênero abrange disparidades e características próprias que expõem machismo e racismo na sociedade.

“As mulheres, por exemplo, vivem mais do que os homens. Mas elas passam por um tempo maior de fragilidades físicas, mentais, cognitivas. As mulheres negras estão entre as mais vulneráveis dentro do grupo de idosos”, explica.

Mesmo sendo muito importante como conquista, a pesquisadora defende uma revisão do estatuto em função das profundas mudanças da sociedade brasileira. Uma crítica que ela faz refere-se ao documento considerar a população idosa homogênea.

“Diferenças por raça, gênero e classes sociais deveriam ser abordadas no estatuto”.

Outra ponderação feita é que o documento atribui responsabilização criminal para famílias que não cuidam dos idosos, mas que não há a mesma eficácia para o papel do Estado.

Uma década a mais

Para exemplificar a diversidade de realidades, a pesquisadora Ana Amélia Camarano adiantou dados de uma pesquisa que ela está concluindo para compor o Atlas da Violência, a ser divulgado neste mês de outubro.

“Com base nos dados de 2021, idosos não negros morrem 6,4 anos mais tarde do que os negros. Agora, se você considera uma mulher não negra, o homem negro vive 10,9 anos a menos. O Estatuto fala que os idosos têm direito à vida, mas o alcance a esse direito é diferenciado”.

Ela acrescenta que a mulher negra morre 4,9 anos mais cedo do que a não negra.

Além da população negra, a pesquisadora enfatiza que outros grupos vulnerabilizados precisam ser especialmente protegidos pelo Estado, como é o caso de idosos da comunidade LBGT.

“As pessoas trans, por exemplo, precisam ser assistidas. Existe ainda muito preconceito e elas também vão precisar de cuidados. São populações marginalizadas a vida inteira que sofrem violências ao longo da vida”.

Menos oportunidades

O secretário da Pessoa Idosa, Alexandre Silva, concorda que o desafio do Estado está relacionado principalmente ao atendimento dos direitos dos mais vulneráveis. Ele sublinha que esse segmento é o grupo social que mais cresce em nosso país e que mais crescerá nos próximos anos.

“O desafio maior é garantir que todos os grupos sociais, incluindo pessoas pretas, pardas, LGBTQIA+, ribeirinhas, quilombolas, ciganas, privadas de liberdade possam ter os mesmos direitos para envelhecer”.

Para ele, o estatuto foi fundamental para garantir as políticas públicas vigentes e os programas de assistência aos idosos.

“Falar da pessoa idosa, sem dúvida, é entender que há papéis que cabem aos governos federal, estadual e municipal, à comunidade e à família para atender melhor essa pessoa”.

Silva entende que alguns grupos mais vulneráveis têm menos oportunidades de envelhecer com dignidade.

A negação ao envelhecer, inclusive, começa muito antes, até na infância. O secretário também entende que deve ser considerada a possibilidade de uma revisão do Estatuto da Pessoa Idosa.

“A gente tem, por exemplo, uma situação bem real do aumento da violência patrimonial e financeira, aumento da longevidade, desafios do campo profissional e necessidade de inclusão digital próprios de nossa época”, afirma Alexandre Silva.

“É preciso avançar”

Autor da lei aprovada em 2003, o senador Paulo Paim (PT-RS), admitiu que é possível haver revisões do estatuto, mas ele crê que os parlamentares têm demonstrado atenção com as atualizações do documento.

“Algumas questões foram aprimoradas e hoje entendo que está atualizado. Mas sempre digo que não tem política perfeita. Toda a ideia que venha para proteger o idoso é muito importante”.

Ele cita a necessidade de valorização do salário mínimo, considerando que se trata de uma massa populacional que, em sua maioria, ganha no máximo dois salários.

“É preciso avançar na defesa do estatuto e de todos os direitos que estão ali assegurados. O Brasil teve um aumento de 97% nos registros de violações dos direitos humanos contra a pessoa idosa no primeiro trimestre de 2023”. No entender do senador, isso ocorre pela maior possibilidade de realização de denúncias via ministérios públicos e o serviço do Disque 100.

Para contextualizar, o parlamentar de 73 anos explicou que o Japão é um exemplo em que os direitos dos idosos são tratados intensamente com as crianças na escola.

“A política de combate a todo tipo de preconceito em relação ao idoso e de violência tem que ser aprimorada. Eu diria que o estatuto trouxe luz a essa parcela da população que estava esquecida”.

Leia Também

Produtos para unhas em gel têm restrições alteradas pela agência sanitária
Brasil

Produtos para unhas em gel têm restrições alteradas pela agência sanitária

PF alerta para possível suspensão da emissão de passaportes no fim do ano
Brasil

PF alerta para possível suspensão da emissão de passaportes no fim do ano

Guia ajuda adolescentes a navegar na internet de forma segura
Brasil

Guia ajuda adolescentes a navegar na internet de forma segura

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Recentes

Vila Natalina abre em Vila Velha com mais de 2,6 mil artistas na programação

Vila Natalina abre em Vila Velha com mais de 2,6 mil artistas na programação

Transcol terá ônibus extras no feriado de Finados

Transcol terá ônibus extras no feriado de Finados

Supermercados e shoppings vão funcionar normalmente neste domingo no Espírito Santo

Supermercados e shoppings vão funcionar normalmente neste domingo no Espírito Santo

Câmara aprova PEC que autoriza professores a acumularem cargos públicos

Câmara aprova PEC que autoriza professores a acumularem cargos públicos

  • Alterar Status da matéria
  • Capixaba Reporter
  • Capixaba Reporter
  • Capixaba Reporter
  • Home
  • Noticias
  • Política de privacidade

© 2025 - Desenvolvido por Webmundo soluções - Todos os direitos reservados

No Result
View All Result
  • Início
  • Brasil
  • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Espírito Santo
  • Esportes
  • Justiça
  • + Mais
    • Mundo
    • Oportunidades
    • Entretenimento
    • Saúde
    • Política

© 2025 - Desenvolvido por Webmundo soluções - Todos os direitos reservados