A nova era da seleção brasileira começou com dificuldades. Dos quatro jogos até agora nas Eliminatórias para Copa do Mundo de 2026, o Brasil só fez uma boa partida, que foi a vitória contra a fraca Bolívia.
Desde então, a equipe vem jogando mal, tendo dificuldades contra adversários fracos, no caso Peru e Venezuela. No caso do confronto contra a equipe peruana, o Brasil penou, mas conseguiu a vitória. Já contra a Venezuela, o Brasil apenas empatou jogando em casa.
E na noite da última terça-feira jogando em Montevidéu, o Brasil perdeu para o Uruguai por 2 a 0. Foi a pior partida da equipe, que passou o primeiro tempo inteiro sem chutar uma bola ao gol adversário, preocupante.
O jogo desastroso do Brasil
A equipe Celeste não fazia uma grande primeira etapa, tanto que a sua primeira finalização foi aos 41 minutos, o atacante Darwin Nunez recebeu cruzamento e de cabeça colocou os donos da casa na frente.

Naquele momento o Brasil tinha 70% de posse de bola, porém não criava nada, mostrando que ficar com a bola não quer dizer que a equipe está fazendo um bom jogo. O jogo de posse é importante, mas ele tem que vir acompanhado de jogadas que incomodem o adversário, e nesta partida o Brasil não fez isso.
O que era ruim ficou pior
Aos 48 do primeiro tempo, o craque da seleção brasileira, Neymar Jr. se machuca e sai chorando, gerando preocupação para a comissão técnica. A previsão é que tenha sido uma lesão grave no joelho esquerdo.
Ele vai passar por exames nesta quarta-feira, para avaliar qual o grau e tipo de lesão. Torceremos para que não tenha rompido o ligamento, e desejamos melhoras ao nosso camisa 10.

Queda de invencibilidade
Que as eliminatórias sul-americanas são fracas, ninguém duvida, tanto que o Brasil não perdia uma partida há 37 jogos. Brasil e Argentina são dominantes nas eliminatórias, às vezes o time argentino sofre um pouco mas sempre se recupera.

Foto:Vitor Silva/CBF
O Brasil por sua vez, mostra um predomínio absurdo sendo a seleção que todos querem vencer. Para ter uma noção, o Uruguai não ganhava do Brasil desde 2001, ou seja, mais de 20 anos sem vencer a seleção brasileira nas eliminatórias.
Com o jogo de ontem o Uruguai quebrou o tabu contra o Brasil e ainda ultrapassou a seleção, assumindo a vice-liderança, com os mesmos sete pontos da seleção brasileira.
Os problemas do Brasil
Hoje a seleção brasileira tem muitos problemas dentro e fora de campo. Que o bastidor da CBF é uma zona, todos sabemos, porém isto está afetando diretamente o desempenho da seleção brasileira.

Foto:Vitor Silva/CBF
A convocação dos jogadores para esses dois jogos foi no mínimo estranha, pois estavam na lista jogadores que não estão desempenhando um bom futebol nos clubes, que ao meu ver é o ponto principal para ser convocado. No ataque, por exemplo, Richarlison e Matheus Cunha, reservas em suas equipes, não podem figurar entre os convocados.

Um dos atletas cotados para ser o atacante desta seleção é o artilheiro do campeonato brasileiro, Tiquinho Soares. Ele vem sendo o responsável pela belíssima campanha que o Botafogo está fazendo no Brasileirão. Outro nome é o do jovem Marcos Leonardo, atacante do Santos e vice-artilheiro da competição, mostrando um bom futebol e ajudando o Santos a se recuperar na tabela.
Outro problema que o Brasil vai enfrentar é a ausência de Neymar e parece que o substituto ideal dele, Lucas Paquetá, não será convocado para os próximos jogos, devido a investigação sobre ele no caso de esquema de apostas na Inglaterra.
Com isso o Brasil perde e muito na criação, dependendo apenas da individualidade de Vinícius Jr, que também não está jogando bem pela seleção.
Brasil e seu futuro indefinido
Com o técnico interino Fernando Diniz a seleção ainda não se encontrou e vem tendo dificuldades para performar. A seleção está à espera do treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, que deu declarações que colocam como incógnita a sua vinda para a seleção brasileira.
Dessa forma ficamos esperando um novo treinador, pois fica claro que o trabalho de Fernando Diniz não terá continuidade. E isso me faz perguntar: qual será o futuro do Brasil até a Copa de 2026?
Vamos esperar…







