O sono é um dos pilares essenciais para a saúde e o bem-estar humano, ao lado da alimentação, atividade física, controle de substâncias tóxicas e manutenção dos relacionamentos. Segundo a pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Jessica Polese, dormir desempenha um papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos e psicológicos, incluindo a consolidação da memória, o funcionamento do sistema imunológico, a regulação do humor e o controle do apetite.
Entretanto, o impacto da luz artificial na qualidade do sono tornou-se uma preocupação crescente para os especialistas, especialmente nos últimos dois séculos. A exposição excessiva à luz artificial durante a noite interrompe o ritmo circadiano natural do corpo, afetando negativamente a produção do hormônio do sono, a melatonina. Isso pode resultar em dificuldade para dormir, sono de má qualidade e perturbação do ciclo natural de vigília e sono, essenciais para regular as funções vitais do organismo.
A falta de sono adequado pode aumentar o risco de várias doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), além de contribuir para obesidade, aumento da pressão arterial, colesterol elevado e estresse. Por isso, é fundamental reduzir a exposição à luz artificial durante a noite, evitando o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir, como celulares, televisões, tablets e notebooks.







