A vaquinha da Arena, lançada recentemente, tem se destacado como um espaço de grande visibilidade, atraindo tanto doações quanto promovendo marcas e figuras públicas no cenário esportivo. Essa plataforma emergente, com foco na arrecadação de fundos para eliminar a dívida do Corinthians com a Caixa, já arrecadou aproximadamente R$ 34 milhões, embora ainda precise de um montante expressivo para alcançar a meta de R$ 700 milhões.
Destaque nas doações
Dentre os doadores mais notáveis, o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, mais conhecido como Buzeira, se posiciona como o quarto maior contribuinte. Em um gesto marcante, ele presenteou Neymar com um cordão avaliado em R$ 2 milhões no ano passado. Entre as doações registradas, figura também o vereador Milton Leite, que ocupa a 11ª posição no ranking, seguido por Raul Corrêa, diretores culturais do clube.
A presença de ex-jogadores, como Cássio e Emerson Sheik, que também estão entre os principais doadores, evidencia o envolvimento da comunidade esportiva na campanha. No entanto, apesar do início promissor, com o primeiro milhão arrecadado em apenas três horas, a vaquinha enfrenta desafios para manter o ritmo. A arrecadação estabilizou-se em R$ 33,6 milhões até a última atualização e busca reverter essa tendência até 2024.
Controvérsias de marketing
O fenômeno da vaquinha não passou despercebido pelos especialistas, que discutem a questão do “marketing de emboscada”. Essa prática, que envolve o uso da imagem de uma instituição para beneficiar uma marca, pode gerar polêmica e até implicar ações legais. Embora geralmente não seja considerada ilegal, a base jurídica que a sustenta provoca debates sobre a ética e os limites do marketing dentro do contexto esportivo.
Assim, a vaquinha da Arena, além de auxiliar na quitação da dívida do Corinthians, tem se mostrado um campo fértil para a promoção de marcas e figuras influentes, refletindo a interseção entre o universo esportivo e o marketing contemporâneo.







