Pelo menos 35 pessoas perderam a vida nas últimas 24 horas em decorrência dos recentes bombardeios das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza, de acordo com informações da Proteção Civil local.
Ataques aéreos sobre alvos civis
Um dos ataques aéreos mirou um edifício escolar, a Moussa Ben Nousseir, que abrigava deslocados no norte de Gaza, resultando na morte de oito indivíduos, incluindo quatro crianças. As Forças de Defesa de Israel justificaram os ataques como atuações direcionadas contra supostos terroristas do movimento islâmico Hamas, afirmando que estavam em busca de prevenir ataques contra Israel.
O Exército israelense declarou que tomou medidas para minimizar o impacto sobre civis, mas as consequências dos bombardeios têm gerado um alto número de vítimas. Outro ataque, desta vez na casa de uma família em Deir al-Balah, deixou 13 mortos, uma contagem que as IDF contestaram, alegando ter como alvo um membro da Jihad Islâmica.
Mortes adicionais em Gaza
Além dos incidentes já mencionados, equipes de resgate em Gaza reportaram mais três mortes em um ataque próximo a Rafah e quatro outras na cidade de Gaza devido a um ataque com drones. Na noite do domingo (22), um bombardeio israelense contra tendas que abrigavam palestinos deslocados, perto do Hospital Britânico na zona humanitária de Al Mawasi, resultou na morte de pelo menos sete pessoas, segundo relatos locais.
Além disso, esse ataque provocou incêndios que complicaram o trabalho das equipes de resgate, com diversas pessoas apresentando ferimentos graves.
Perspectivas de paz e o contexto do conflito
Recentemente, o Hamas anunciou estar mais próximo de um possível acordo de paz para Gaza, desde que Israel não imponha novos termos às negociações, que buscam encerrar quase um ano e meio de conflito.
O atual conflito no Oriente Médio começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas ao sul de Israel, e já resultou em dezenas de milhares de mortes, predominantemente em Gaza. Até o momento, a contagem revela que 1.208 israelenses, sobretudo civis, perderam a vida, conforme dados da agência France-Presse, que considera números oficiais. Em contrapartida, mais de 45 mil palestinos faleceram na campanha militar de Israel, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, dominado pelo Hamas.
