Em um dia marcado por articulações políticas em Brasília, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), deixou em aberto, nesta quarta-feira (ontem), a possibilidade de disputar uma vaga no Senado nas eleições de 2024 ou permanecer no Palácio Anchieta para conduzir pessoalmente o processo sucessório. Durante entrevista à Agência Congresso, o governador reforçou que ainda não tomou uma decisão definitiva sobre o seu futuro político.
“Posso ficar no governo e conduzir o processo ou sair para ser candidato ao Senado. Tenho essas duas opções”, afirmou Casagrande, após uma reunião a portas fechadas com o deputado federal Da Vitória (PP), um dos nomes que passou a integrar a lista de possíveis sucessores ao governo capixaba.
A eleição estadual está marcada para outubro do próximo ano, mas as articulações para o pleito já estão em andamento desde dezembro. O próprio governador tem antecipado o processo ao lançar publicamente nomes que considera aptos a concorrerem ao cargo. Além de Da Vitória, Casagrande mencionou o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), o ex-prefeito Sérgio Vidigal, o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho, o prefeito de Cariacica, Euclério, e o deputado Gilson Daniel como nomes com “estrutura” para assumirem um cargo majoritário.
A ampliação da lista de possíveis sucessores ocorre em um momento de intensa movimentação política. Na tarde de ontem, Casagrande reuniu-se com o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), e com a bancada capixaba no Congresso. Em seguida, dirigiu-se ao gabinete do deputado Da Vitória.
A indefinição sobre sua candidatura ao Senado mantém o cenário político capixaba em suspense. Casagrande, que já havia mencionado o vice-governador Ferraço como um nome forte para sua sucessão, agora amplia o leque de opções, sinalizando uma estratégia que busca fortalecer o grupo político ao qual pertence.
Enquanto o governador avalia seus próximos passos, a política capixaba segue em ebulição, com nomes como Da Vitória, Vidigal e Arnaldinho ganhando destaque no tabuleiro eleitoral. A decisão de Casagrande, seja pela permanência no governo ou pela disputa ao Senado, deve definir os rumos das alianças e estratégias para 2024. Por enquanto, o que se sabe é que o governador mantém suas cartas na manga e o cenário político em alerta.
 
	    	 
		    






