O mercado financeiro voltou a revisar para baixo a expectativa de inflação para este ano. De acordo com o Boletim Focus, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,07% para 5,05%, marcando a 11ª redução consecutiva. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,17%.
Para 2026, a previsão caiu de 4,42% para 4,41%. As estimativas para 2027 e 2028 permaneceram estáveis, em 4% e 3,8%, respectivamente. Mesmo com a queda, as projeções para este ano ainda superam o teto da meta de inflação definida pelo Banco Central, que é de 4,5%, dentro de uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O IPCA acumulado em 12 meses está acima do teto da meta há seis meses. Nesses casos, o presidente do Banco Central deve enviar uma carta ao ministro da Fazenda explicando as razões para o descumprimento, as medidas em andamento para corrigir a situação e o prazo esperado para que a inflação volte ao limite estabelecido.
**Juros, PIB e câmbio**
A taxa básica de juros (Selic) deve encerrar 2025 em 15% ao ano, projeção mantida pelo mercado pela sétima semana seguida. Para 2026, a expectativa é de 12,5%, e para 2027, de 10,5%.
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2025 foi levemente reduzida, passando de 2,23% para 2,21%. Para 2026, a estimativa caiu de 1,88% para 1,87%. Já para 2027 e 2028, as projeções permanecem em 1,93% e 2%, respectivamente.
No câmbio, a expectativa é de que o dólar feche 2025 cotado a R$ 5,60. Para 2026, 2027 e 2028, a projeção segue em R$ 5,70.
 
	    	 
		    






