A partir de janeiro de 2025, os planos de saúde no Brasil passaram a oferecer o implante hormonal contraceptivo subdérmico como parte da cobertura, mas a obrigatoriedade vale apenas para situações específicas. O método, que libera hormônio continuamente por até três anos e impede a ovulação, será disponibilizado gratuitamente para pessoas em situação de rua, mulheres privadas de liberdade, trabalhadoras do sexo e usuárias de medicamentos com risco de causar malformações fetais.
Fora desses grupos, o implante não integra a cobertura mínima exigida, e quem optar pelo procedimento precisará arcar com o custo integral na rede particular, que pode chegar a cerca de R$ 4 mil, incluindo o dispositivo e a aplicação.
A inclusão do método para os grupos prioritários é vista como uma medida de saúde pública para ampliar o acesso a contraceptivos de longa duração, especialmente entre populações em maior vulnerabilidade social.
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
 
	    	 
		    






