A Secretaria de Estado da Saúde está reforçando o combate ao mosquito Aedes aegypti no mês que antecede o período sazonal das arboviroses, como dengue, Zika e chikungunya. A ideia é agir de forma preventiva, reduzindo a presença do vetor antes da chegada da época do ano em que os casos costumam aumentar.
De acordo com a área de Vigilância em Saúde, antecipar as ações ajuda a diminuir a quantidade de criadouros e, consequentemente, os riscos de surtos. Apesar de a dengue ser registrada durante todo o ano, a doença segue um padrão sazonal, com elevação dos casos principalmente entre outubro e novembro, quando o calor e as chuvas favorecem a proliferação do mosquito.
Estudos apontam que cerca de 80% dos focos do Aedes estão dentro das residências. Por isso, é fundamental que cada morador faça vistorias semanais em casa e elimine qualquer ponto de acúmulo de água. Simples medidas, como tampar caixas d’água, higienizar bebedouros de animais, manter calhas limpas, descartar pneus corretamente e colocar areia nos pratinhos de plantas, podem fazer grande diferença.
O resultado dessas ações já é perceptível: em 2025, houve queda expressiva no número de casos confirmados de dengue, assim como na quantidade de registros graves e óbitos, em comparação ao ano anterior.
Além das iniciativas domésticas, o Estado conta desde fevereiro com um Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses, responsável por monitorar os casos e coordenar as respostas rápidas diante de situações de risco.
Entre as principais recomendações para a população estão: inspecionar a casa semanalmente, eliminar recipientes que acumulem água, utilizar repelente, instalar telas de proteção e receber bem os agentes de saúde durante as visitas domiciliares. Essas medidas simples ajudam a proteger toda a comunidade.
 
	    	 
		    






