Um contrato de Blake Lively para o filme É Assim Que Acaba foi anexado recentemente a um processo judicial, revelando detalhes financeiros e exigências da atriz durante a produção. Datado de 5 de maio de 2023, o documento, embora não assinado por Lively, especifica uma compensação fixa de US$ 1,75 milhão (aproximadamente R$ 9,67 milhões) para seu papel como Lily Bloom, além de 10% da receita bruta do filme. ([Hugo Gloss][1])
O contrato também inclui bônus significativos: US$ 250 mil por cada marco de bilheteira que atinja três, quatro e cinco vezes o custo direto do filme, além de US$ 50 mil por uma indicação ao SAG Award e US$ 75 mil por uma vitória. Para o Oscar, os valores são ainda maiores: US$ 100 mil por indicação e US$ 200 mil por conquista. Apesar disso, após o lançamento do filme, Lively não recebeu nenhuma dessas indicações.
Além dos aspectos financeiros, o contrato detalha exigências logísticas e de conforto, como a aprovação do motorista que a transportaria, o uso exclusivo de um trailer retrátil com todas as comodidades habituais durante as filmagens em Nova Jersey, e US$ 1 mil por semana para treinamento e auxílio-alimentação. Para filmagens em Las Vegas, estava previsto o uso de um jato particular para a atriz, seus quatro filhos, assistente, duas babás e equipe de segurança. Também estava incluído um pagamento de US$ 1,5 mil para cobrir os honorários da assistente.
Esses detalhes foram revelados em meio a um processo judicial iniciado em dezembro de 2024, no qual o diretor Justin Baldoni e a Wayfarer Studios alegaram difamação e buscaram compensações financeiras significativas de Blake Lively e Ryan Reynolds, além do New York Times. O juiz Lewis J. Liman rejeitou as alegações, entendendo que as declarações de Lively estavam protegidas por direitos civis e que o jornal agiu dentro de sua liberdade de imprensa ao publicar a matéria.