A participação nas eleições legislativas argentinas registrou o menor índice desde o retorno da democracia ao país. Apenas 66% dos eleitores compareceram às urnas, número que acendeu o alerta sobre o desinteresse político e o desgaste diante da situação econômica atual.
A votação, realizada no último dia 26 de outubro, renovou parte do Congresso e serviu como um termômetro para medir o apoio popular ao governo de Javier Milei. A baixa presença nas seções eleitorais reflete o sentimento de insatisfação de parte da população com as dificuldades enfrentadas no país, como inflação alta, desemprego e perda de poder de compra.
Especialistas apontam que o resultado pode influenciar diretamente o cenário político argentino, especialmente nas negociações entre o Executivo e o Legislativo. A nova configuração do Congresso tende a ser decisiva para o andamento das reformas propostas pelo governo.
Com a apatia dos eleitores e a divisão entre as forças políticas, o resultado das urnas deixa um recado claro: a população demonstra cansaço com a instabilidade e incertezas que marcam o atual momento da Argentina.







