Uma auditoria interna revelou um problema grave no sistema de segurança do Museu do Louvre, em Paris. O relatório apontou que a senha usada para acessar o sistema de monitoramento era simplesmente “Louvre”, o que expôs a rede a sérios riscos de invasão e manipulação.
A investigação identificou que o museu operava com sistemas ultrapassados, sem atualizações regulares de software e com falhas na gestão de segurança digital. Especialistas classificaram o caso como um exemplo de vulnerabilidade crítica, especialmente por se tratar de uma instituição que guarda obras de valor inestimável.
O problema veio à tona após o recente roubo de joias da coroa francesa, um dos episódios mais audaciosos da história do museu. As autoridades acreditam que a fragilidade cibernética pode ter contribuído para o sucesso da ação criminosa.
O episódio reforçou a necessidade de revisão completa dos protocolos de segurança, tanto digitais quanto físicos, para evitar que falhas tão básicas comprometam a proteção de um dos patrimônios culturais mais importantes do mundo.
Foto: Dimitar Dilkoff / AFP







