A administração do prefeito Rodrigo Borges informou ter encontrado débitos superiores a R$ 2,19 milhões deixados pela gestão anterior, referentes a despesas que, segundo o governo atual, deveriam ter sido liquidadas ainda em 2024. Como não havia recursos suficientes em caixa no encerramento do exercício, esses valores acabaram sendo pagos somente em 2025, já sob o novo comando do município.
Diante da situação, a Prefeitura encaminhou uma representação ao Tribunal de Contas do Espírito Santo pedindo que o órgão avalie a conduta do ex-prefeito Edson Magalhães e determine as medidas cabíveis. A equipe atual considera que o acúmulo de dívidas sem lastro financeiro pode caracterizar irregularidade e comprometer o equilíbrio das contas públicas.
Segundo a gestão de Rodrigo Borges, o levantamento das pendências foi concluído logo no início do ano. A equipe afirma que, após identificar o cenário, organizou os pagamentos para evitar prejuízos a fornecedores e deu início a um processo de reestruturação financeira, com o objetivo de reforçar a transparência e o controle dos gastos municipais.
A prefeitura destaca ainda que a intenção é esclarecer totalmente a situação e garantir que o tribunal avalie se houve descumprimento de normas fiscais. Enquanto isso, o governo segue revisando contratos, monitorando despesas e buscando estabilizar o quadro orçamentário.





