Começa nesta quinta-feira (3) o período de vazio sanitário da soja no Rio Grande do Sul. Até o dia 30 de setembro, está proibida a presença de plantas vivas da cultura no campo, incluindo as chamadas “sojas guaxas”, que nascem de forma espontânea após a colheita. A medida é uma estratégia de prevenção e controle da ferrugem asiática, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, capaz de provocar prejuízos significativos na produção.
Com o objetivo de interromper o ciclo de vida do fungo entre uma safra e outra, o vazio sanitário é considerado essencial para reduzir a incidência da doença. Segundo o Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria da Agricultura do Estado, ao eliminar as plantas vivas de soja, diminui-se também o ambiente propício para a sobrevivência e a disseminação do patógeno. (CONTINUA ABAIXO DA PUBLICIDADE)
A ação segue diretrizes do Ministério da Agricultura, que define o calendário do vazio sanitário de acordo com as características de cada região produtora. No caso do Rio Grande do Sul, o intervalo de 90 dias sem plantas vivas foi estabelecido por meio de portaria específica.
Além do vazio sanitário, o Estado mantém um programa de monitoramento da presença de esporos da ferrugem asiática nas principais áreas produtoras. O sistema (CLIQUE AQUI PARA ACESSAR) permite acompanhar em tempo real o risco da doença e apoiar decisões de manejo nas lavouras gaúchas.