O programa “Celular Seguro”, criado para combater o furto e roubo de aparelhos no Brasil, terá uma ampliação em seu sistema de bloqueio. A mudança faz com que o mecanismo consiga bloquear também celulares que não têm o aplicativo oficial do programa instalado, o que amplia a abrangência da medida.
Antes, o bloqueio estava vinculado ao uso do app específico, que permitia o registro de identificação do aparelho. Com a atualização, o sistema passa a associar os dados diretamente ao número do IMEI — o código único de cada celular — e poderá impedir a ativação de dispositivos sem necessidade de uso prévio do aplicativo.
A novidade significa que, em caso de roubo ou furto, mesmo que o proprietário não tenha instalado o “Celular Seguro”, o aparelho poderá ser bloqueado por meio do IMEI, dificultando o uso indevido. A mudança vale tanto para celulares novos quanto para os que já estavam em circulação.
A iniciativa tem como objetivo ampliar a proteção contra furtos e roubos, dificultando a reutilização de aparelhos roubados no mercado informal, proteger consumidores e reduzir a circulação de dispositivos irregulares. O sistema deverá entrar em vigor de forma progressiva, com etapas de implementação que abrangem registros e integração com as operadoras de telefonia
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil





