O café é a segunda commodity mais comercializada no mundo. Além de usados para produzir uma das bebidas mais apreciadas do mundo, os grão geram cafeína para bebidas, medicamentos e cosméticos.
Entre os países em desenvolvimento, ele é a segunda mercadoria mais valiosa que exportam, depois do petróleo, segundo dados da Organização Mundial do Comércio (OIC).
Em 2022, as exportações globais de café totalizaram 168,5 milhões de sacas de 60kg, das quais 39,35 milhões de sacas (23,35%) saíram do Brasil para 122 países. Isso resultou em uma receita cambial recorde de US$ 9,23 bilhões para o Brasil.
O Espírito Santo ostenta o status de segundo maior produtor de café nacional. Atualmente, são cerca de 400 mil empregos gerados diretamente e indiretamente pelas várias etapas do processo produtivo do grão.

Diante desse panorama, a equipe de colunistas do portal Capixaba Repórter passa a contar com o especialista em Café, Waschintom Mageski.
Ele é barista, mestre de torras, consultor gastronômico há 15 anos e vai dar dicas para ampliar o conhecimento dos que apreciam o cafezinho do dia a dia, além de esclarecer dúvidas e dar sugestões, como um verdadeiro sommelier do café.
O especialista vai falar tudo sobre este universo, sobre o crescimento do mercado, não só do ponto de vista do plantio e exportação, mas também sobre as diferentes qualidades de grãos e o alcance de novos públicos com os chamados cafés especiais.
“A maioria dos produtores de café no Espírito Santo são de base familiar, com propriedades de tamanho médio de oito hectares. Aproximadamente 131 mil famílias mantêm cafezais e lavouras de café. A atividade cafeeira é responsável por 37% do Produto Interno Bruto (PIB) Agrícola capixaba”, aponta.
Segundo ele, a produção nacional, em 2022, foi calculada em 50,92 milhões de sacas de 60kg, de café beneficiado.

“Só no Espírito Santo, a produção foi de 16,7 milhões de sacas, correspondendo a aproximadamente 33% de todo café produzido em solo brasileiro”, comentou.
Wachintom, que há três anos tem a sua própria marca, Imagine Coffee, apostando em cursos e especializações ao redor do mundo, reforça que o café tem se tornado cada vez mais forte no Espírito Santo.
“E o que não falta é estímulo para aumentar ainda mais o destaque do café capixaba. A industrialização foi incorporada na economia criativa e tem se mostrado uma alternativa para o crescimento dos números locais, com a geração de emprego e renda”, comemora.
Waschintom Mageski é barista, mestre de torras e consultor gastronômico.
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