O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (15/5), a ampliação do uso da donepezila no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de pacientes com Alzheimer em estágio grave. Até então, o medicamento era fornecido apenas para casos leves e moderados. Com a nova diretriz, a estimativa é de que cerca de 10 mil pessoas sejam beneficiadas ainda no primeiro ano.
A decisão, segundo o ministério, baseia-se em evidências científicas que indicam a eficácia da donepezila na redução de sintomas como confusão mental, apatia e alterações de comportamento. “Fortalecemos a linha de cuidado contínuo e reafirmamos a importância de políticas públicas que respondam aos desafios do envelhecimento da população com dignidade, qualidade e equidade”, afirmou Fernanda De Negri, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics).
Para Maciel Pontes, neurologista do Hospital de Base do Distrito Federal, a medida é um avanço importante diante do agravamento dos sintomas nos estágios finais da doença. “Os pacientes podem perder completamente a memória recente, a capacidade de se comunicar e de se locomover. Também enfrentam incontinência, dificuldade para engolir e risco de infecções. A dependência é total”, explica. Ele destaca ainda que o Alzheimer impacta não só o paciente, mas toda a estrutura familiar, exigindo reorganização da rotina, apoio constante e causando sobrecarga física e emocional nos cuidadores.
Nesse cenário, a donepezila pode ajudar a retardar a progressão dos sintomas cognitivos e preservar parte da autonomia dos pacientes, ainda que temporariamente. O uso contínuo também contribui para a redução de alterações comportamentais, como agressividade, o que facilita os cuidados diários e melhora a qualidade de vida.
O médico reforça que o tratamento eficaz vai além da medicação. “É essencial manter uma rotina bem estruturada, adaptar o ambiente para evitar acidentes e contar com uma equipe multidisciplinar. A alimentação e os cuidados com a higiene também precisam ser adequados. E não se pode esquecer do suporte emocional aos cuidadores, que muitas vezes enfrentam esgotamento físico e psicológico”, conclui.
Desculpe por colocar o link, mas achei que assim fica mais fácil entender do que exatamente estou falando. Gostaria de saber: considerando o uso do Donepezilo, há alguma preocupação específica em relação às suas possíveis interações ou efeitos colaterais que possam ser relevantes para pacientes no estágio grave de Alzheimer, especialmente no contexto do Brasil? Mais detalhes podem ser encontrados nesta página: https://pillintrip.com/pt/medicine/donepezilo-vida