A decisão de elevar a taxa básica de juros (Selic) para 15% ao ano provocou reações negativas de representantes do setor produtivo e de sindicatos. Para ambos, a medida vai na contramão do que o país precisa para estimular o crescimento econômico, a geração de empregos e a recuperação da renda.
Empresários afirmam que o aumento dos juros eleva o custo do crédito, desestimula o consumo e afeta diretamente os investimentos em produção. Também alertam que a medida pode travar o crescimento de setores importantes da economia, como indústria, comércio e serviços.
Sindicatos compartilham a mesma preocupação. Para as entidades que representam os trabalhadores, a política de juros altos prejudica a classe trabalhadora, agrava as desigualdades e reduz o poder de compra da população. Além disso, argumentam que a elevação da taxa básica não contribui para resolver os reais desafios do país, como a falta de empregos e a desaceleração da economia.
A nova taxa é a mais alta dos últimos anos e reacende o debate sobre a necessidade de equilíbrio entre o controle da inflação e a adoção de medidas que favoreçam o desenvolvimento econômico sustentável.







