Nove dezenas de pesquisadores brasileiros deixaram de realizar seus doutorados-sanduíche nos Estados Unidos em 2025, segundo dados da Capes. Embora contassem com bolsas, optaram por alterar o destino ou adiar o projeto.
A presidente da Capes apontou que o ambiente de tensão nas universidades americanas — marcado por cortes de verba e discursos governamentais hostis — foi decisivo para a desistência. A decisão ocorreu antes mesmo de solicitarem o visto, o que indica uma mudança motivada pelo contexto acadêmico e político.
Em 2024, foram concedidas 880 bolsas para os EUA; em 2025, a previsão era de 1.200, mas apenas 350 estão de fato disponíveis. Diante da situação, a Capes recomenda que estudantes e orientadores planejem um “plano B”, com destinos alternativos na Europa, Ásia e países do BRICS.
A mudança, segundo a presidente da entidade, fortalece a ciência nacional ao estimular parcerias internacionais diversificadas e reduzir a dependência de um único país como os EUA.
 
	    	 
		    






