O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou que, na segunda etapa do Concurso Nacional Unificado (CNU), as mulheres ocuparão no mínimo metade das vagas. A medida busca promover a equidade de gênero no serviço público e será aplicada independentemente do número de candidatas classificadas na primeira fase.
A iniciativa faz parte da Política Nacional de Igualdade Salarial e de Oportunidades, sancionada em 2023, e será implementada por meio de um critério de proporcionalidade entre os sexos. A regra será aplicada nas etapas seguintes do concurso, como prova de títulos e cursos de formação, para garantir equilíbrio na seleção final.
O CNU é considerado o maior concurso público da história do Brasil, com mais de 2,1 milhões de inscritos. Ele unifica a seleção para diversos órgãos federais e, nesta edição, oferece 6.640 vagas em todo o país.
Além da reserva proporcional para mulheres, o governo federal já adota ações afirmativas voltadas para candidatos negros, indígenas e pessoas com deficiência. As mudanças refletem o compromisso da atual gestão com a diversidade e inclusão no funcionalismo público.
A aplicação das provas da primeira fase do CNU ocorreu no início de maio e os resultados devem ser divulgados ainda neste semestre. A segunda etapa inclui avaliações específicas, conforme o cargo, além de outras fases previstas no edital.
* Foto: Marcos Santos/USP imagens







