O ator Ney Latorraca faleceu no dia 26 de outubro, às 6h23, no Rio de Janeiro. A confirmação de sua morte foi feita pela assessoria do artista, que estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, desde 20 de dezembro, devido a uma sepse pulmonar. Ney já lutava contra um câncer de próstata diagnosticado em 2019.
A batalha contra o câncer, que resultou na remoção da próstata e um período de cura, enfrentou uma nova fase este ano, quando a doença retornou com metástase. Apesar do esforço no tratamento, Ney não resistiu às complicações da doença.
Reconhecido como um dos grandes atores da teledramaturgia brasileira, Ney Latorraca deixou sua marca em produções icônicas como “Vamp” e “TV Pirata”.
Legado Pessoal
O ator deixa seu parceiro, Edi Botelho, com quem viveu um amoroso relacionamento de 30 anos. Informações sobre o velório e a cremação ainda não foram divulgadas.
Trajetória Brilhante de Ney Latorraca
Natural de Santos, São Paulo, Ney Latorraca iniciou sua trajetória artística aos seis anos, participando de uma radionovela. Nos anos 70, atuou em diversos espetáculos teatrais, como “Hair” e “Jesus Cristo Superstar”. Sua fama cresceu a partir da novela “Escalada”, na TV Globo, em 1975, onde interpretou o personagem Felipe, que se tornou um sucesso instantâneo.
O sucesso duradouro de Ney foi consolidado através de sua colaboração com o diretor Walter Avancini em adaptações literárias e também em personagens inesquecíveis em novelas, minisséries e no teatro. Seu papel como Vlad em “Vamp” e sua atuação em “TV Pirata” como Barbosa são lembrados até hoje por fãs de suas obras.
Um dos marcos de sua carreira foi “O Mistério de Irma Vap”, que ficou em cartaz por mais de 11 anos, trazendo estabilidade e sucesso à sua trajetória. Com 17 novelas e seis minisséries na Globo, Ney Latorraca se destacou como um dos maiores nomes da arte dramática brasileira.
Em suas palavras, Ney dizia: “Ator já nasce ator”, refletindo sobre sua conexão profunda com o ofício desde a infância. Seu legado artístico é um exemplo de dedicação e paixão pelo que fazia, perpetuando sua presença no cenário cultural do Brasil.
