A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, em parceria com o Procon-ES e a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa, intensificou as inspeções em distribuidoras e comércios de bebidas do Espírito Santo. As ações começaram após o aumento de casos de intoxicação em outros estados e têm como objetivo identificar possíveis adulterações em bebidas alcoólicas.
Durante as operações realizadas nos primeiros dias de outubro, cerca de 20 estabelecimentos foram vistoriados. Produtos como uísques e gins, alguns sem nota fiscal ou com indícios de falsificação, foram recolhidos. Ao todo, aproximadamente 200 garrafas foram apreendidas para análise.
As amostras serão examinadas pela Polícia Científica para verificar se há substâncias químicas proibidas ou sinais de contaminação. Em alguns casos, fabricantes já identificaram rótulos e embalagens que não correspondem aos seus padrões originais.
As investigações apontam que parte das falsificações pode envolver o reaproveitamento de garrafas usadas, lavadas de forma inadequada e revendidas com novo conteúdo. Embora não haja confirmação de contaminação por metanol, as autoridades alertam para riscos à saúde, como a presença de microrganismos e más condições de higiene.
O trabalho de fiscalização continuará nos próximos dias, e os consumidores são orientados a verificar sempre o estado da embalagem, o lacre, o selo de autenticidade e exigir nota fiscal ao comprar bebidas alcoólicas.