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camara

Ensinamentos de Jorge Jesus para o futebol brasileiro

Flávio Dias por Flávio Dias
17 de julho de 2020
em Esportes, Sem Categoria
0

Jorge Jesus ficou um ano no Flamengo. Tempo suficiente para entrar na história do clube – e do futebol brasileiro – e virar Deus para a torcida rubro-negra. Mas quais os principais ensinamentos de Jesus que vão permanecer por aqui agora que o Mister retorna ao Benfica?

A verdade é que quase ninguém no Brasil conhecia ou acompanhava de perto a carreira do “JJ” antes da chegada dele ao Fla. Vasco e Atlético/MG chegaram a tentar a contratação do treinador, sem sucesso. Quando fechou com o clube rubro-negro, havia muitas dúvidas sobre a real capacidade do técnico de 65 anos, que fez sucesso em Portugal, mas nunca foi badalado nos principais centros do futebol europeu (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França).

O investimento no técnico chegou a ser ironizado por clubes adversários e até por outros treinadores, como Renato Gaúcho, que questionou o currículo de Jorge Jesus.

Jorge Jesus com a medalha de campeão da Libertadores pelo Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Um ano depois, ele vai embora com cinco títulos na bagagem (Libertadores e Brasileirão de 2019, Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil e Carioca de 2020), que o colocam em segundo lugar no ranking dos treinadores que mais títulos conquistaram na história do Flamengo (um título atrás de Carlinhos e empatado com Flávio Costa).

Como JJ chegou a tudo isso? Pode-se dizer que ele foi o treinador certo para o momento atual do Flamengo. Com muita força financeira, o clube contratou quem quis, enfraqueceu rivais, montou estrutura de trabalho equiparada a alguns clubes do futebol europeu e acertou em cheio na montagem de um elenco que casou perfeitamente com a proposta ofensiva de jogo de Jorge Jesus.

Vou tentar fazer, aqui, um exercício de avaliação do que Jesus pode deixar de herança. Não só para o Flamengo, mas para o futebol brasileiro.

  1. Jogo ofensivo. A raiz do futebol brasileiro andava fora de moda por aqui nos últimos anos. Com algumas exceções, como o Grêmio de Renato Gaúcho, havíamos “desaprendido” o jogo ofensivo, bem jogado e, nem por isso, irresponsável. Com linhas de marcação MUITO avançadas (os zagueiros do Fla se posicionam no meio de campo!) e pressão imediata logo após a perda da bola, o Fla de Jorge Jesus mostrou que o ataque, realmente, é a melhor defesa.
  2. Intensidade. Até para conseguir jogar no estilo descrito acima, Jesus exigiu muita intensidade do time. O que é isso? Nenhum jogador pode terminar o jogo “inteiro”. A movimentação é constante, todos correm muito e correm “certo”.
  3. Gosto pelo gol. Fez 1 a 0? Tenta o segundo gol. Conseguiu 2 a 0? Busca o terceiro… O desejo por aumentar o placar também foi visto nas substituições. Foi raro ver o JJ trocar um atacante por um volante com o placar favorável, substituição tão comum entre os técnicos brasileiros. Não à toa, foram 129 gols marcados em 57 jogos disputados.
  4. Preparação física. Também foi fator fundamental para o modelo de jogo proposto por Jorge Jesus. Aqui entra, também, o trabalho de recuperação física e de fisioterapia do departamento de futebol do clube.
  5. Fim do irritante ato de “poupar time”. Tem jogo domingo, quarta e domingo? E daí? Vai todo mundo para o jogo. O Mister ignorou o vício dos treinadores brasileiros na última década. Titular só fica fora se não tiver condições de jogo. Mudou um pouco no começo da atual temporada, mas por causa das férias dos titulares.

Que pena

Dito tudo isso acima, só lamento que pouquíssimos (somente os jogadores e o departamento de futebol do Fla) tiveram acesso aos métodos de trabalho do Mister. Isso porque treinos fechados, poucas imagens e poucas entrevistas também marcaram a passagem do português por aqui.

Um conhecimento que poderia ser repassado a outros profissionais do futebol brasileiro, que precisa MUITO de novas ideias de jogo, novos métodos de trabalho.

Jorge Jesus poderia, agora que não tem vínculo com nenhum clube, dar clínicas e palestrar para treinadores brasileiros. Estamos na era do compartilhamento de conteúdos.

Particularmente, penso que esse tipo de troca deveria ser obrigatória na passagem de estrangeiros pelo País. Não só no futebol, mas também em outras modalidades. Como no basquete, por exemplo, que enfileirou dois gringos no comando da seleção brasileira masculina – o argentino Rubén Magnano e o croata Aleksandar Petrovic. Pensem só como jovens treinadores poderiam crescer ouvindo e fazendo clínicas com essas feras! Temos exemplos ainda no polo aquático, ginástica artística, atletismo, handebol, entre outros.

Quem chega?

Quem o Flamengo deve buscar para o lugar do Jorge Jesus? Há dois caminhos. Um deles é apostar no nome. O outro, na proposta de jogo. O sonho ideal? Juntar as duas coisas.

Ganhar quase tudo elevou o nível de exigência. Do clube e da torcida. O superelenco montado para 2020 foi pensado por Jorge Jesus, dentro das suas ideias de jogo. Colocá-lo nas mãos de alguém que pensa futebol de maneira muito diferente pode não funcionar. Imaginam um time superofensivo sob o comando, por exemplo, do José Mourinho?

Jorge Jesus abraça Gabigol após o título do Carioca: relação de pai e filho (Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Nem a torcida rubro-negra vai aceitar uma equipe que jogue sem a intensidade mostrada nos últimos 12 meses. Ficou mal acostumada. Acertadamente.

Dentro do futebol brasileiro, arrisco a dizer que nem mesmo o argentino Jorge Sampaoli, atual técnico do Atlético/MG, daria certo. Porque aí entra em jogo também outro fator no qual Jorge Jesus foi perfeito: gestão de vestiário. O português é adorado pelos jogadores.  E sabemos que a relação do Sampaoli com seus comandados não é bem assim por onde ele passa. Entrega resultados (menos na seleção argentina), mas não deixa muitos amigos…

Renato Gaúcho já foi alvo da atual diretoria. Fernando Diniz tem proposta de jogo na mesma direção de JJ. Mas não vejo o Fla buscando nenhum deles.

Provavelmente, vai procurar um substituto fora do País. Um nome que tenha currículo, ideia de jogo ofensiva, métodos modernos de trabalho e que, além de tudo isso, seja aceito pelo grupo de jogadores. Porque não será fácil ganhar de cara o respeito de jogadores que ganharam tanto no último ano. Com alguns deles, como no caso de Gabigol, a relação do técnico Jorge Jesus era de pai e filho…

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