Recém-chegado ao Al-Rayyan, no Catar, o treinador português Artur Jorge está em busca de reforçar sua equipe com um jogador-chave do Botafogo, conhecido por suas contribuições nas conquistas da Libertadores e do Brasileirão. A mudança de Jorge para o Catar marca mais uma vez a migração de treinadores do futebol brasileiro para o futebol árabe, seguindo o exemplo de Luís Castro, que se transferiu para o Al-Nassr.
A transferência de Artur Jorge foi facilitada após o Al-Rayyan pagar a multa rescisória ao Botafogo, permitindo que o técnico iniciasse sua nova jornada. Enquanto isso, o Botafogo enfrenta um desafio duplo: está sem treinador e se aproxima da estreia no Campeonato Carioca, sem uma definição sobre quem assumirá o comando, especialmente após a recusa de André Jardine, que optou por continuar no América do México.
Interesse em Gregore
Nos bastidores, o mercado da bola no Botafogo também vive momentos de incerteza. Artur Jorge já demonstrou interesse em levar consigo o volante Gregore. O Al-Rayyan apresentou sua primeira oferta ao Botafogo, que inclui um valor de US$ 2,5 milhões, com adicionais de US$ 500 mil em bônus, para a transferência do jogador de 30 anos.
Convertendo esses valores, o total em reais alcança aproximadamente R$ 18,4 milhões. Porém, John Textor, dirigente do Botafogo, deseja multiplicar esse montante, estipulando que, para liberar Gregore, o clube deve receber cerca de R$ 91 milhões, representando cinco vezes a oferta inicial.
Desafios nas negociações
A postura de Textor é de não ceder facilmente às abordagens de clubes estrangeiros que não respeitam os valores de mercado. O Botafogo busca se afirmar como um clube de peso e não um mero satélite, como evidenciado em negociações passadas, incluindo a saída de Thiago Almada para o Lyon. Assim, a expectativa é de que o Botafogo rejeite a primeira proposta feita pelo Al-Rayyan, tornando as negociações complexas, especialmente diante da recente saída de Artur Jorge.







