nicialmente, o Vasco perdeu para o Bragantino por 2 x 0, em São Januário, pela 11ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Massa Bruta dominou o Cruzmaltino e não deu chances de reação. A equipe de Fernando Diniz acumulou erros coletivos, sem conseguir corrigir o rumo da partida, mesmo com as orientações do treinador. Assim, os visitantes assumiram o controle do confronto, venceram por 2 x 0, assumindo a liderança provisória da competição.
Como foi o primeiro tempo?
O Bragantino começou o jogo pressionando e abriu o placar logo no primeiro minuto. Após escanteio cobrado por Jhon Jhon e desvio de Pitta, Guilherme Lopes, surpresa na escalação, empurrou para a rede: 1 a 0. O gol, marcado com 1 minuto e 32 segundos, foi o mais rápido do Brasileirão 2025. O Vasco sofreu o golpe sem sequer tocar na bola e tentou reagir com apoio da torcida.
Apesar do abalo inicial, o time carioca teve chances. Rayan quase marcou após cruzamento de PH, mas a bola bateu em seu peito e ficou com o goleiro. Na melhor oportunidade, aos 15 minutos, o atacante finalizou mal em boa jogada de Nuno. Cleiton defendeu com tranquilidade. O Bragantino, por sua vez, manteve o domínio, com mais posse e melhor ocupação de espaços.
Aos 33 minutos, o time paulista ampliou. Vinicinho cruzou, e Pitta dominou no peito e finalizou de primeira, marcando um golaço: 2 a 0. O Vasco tentou diminuir, mas parou em defesas de Cleiton e em finalizações ruins. João Victor acertou o travessão após cobrança de falta, enquanto Vegetti perdeu duas boas chances de cabeça.
O primeiro tempo terminou com vaias da torcida vascaína. Os gritos de “obrigação é ganhar no Caldeirão” deixaram clara a insatisfação com o desempenho da equipe, que apresentou muitos erros defensivos e pouca efetividade ofensiva na etapa inicial.
Como foi o segundo tempo?
O Vasco voltou do intervalo em desvantagem e sob cobrança da torcida. Para tentar mudar o cenário, Fernando Diniz tirou Jair e colocou Matheus Carvalho. Logo no início, Rayan assustou com um chute forte que acabou atingindo Juninho Capixaba, deixando o lateral do Bragantino momentaneamente desacordado. Recuperado, ele seguiu em campo.
A pressão vascaína se intensificou nos minutos seguintes. Vegetti e Rayan arriscaram, mas sem sucesso. O Bragantino respondeu com cautela e realizou mudanças: Matheus Fernandes e Fabinho entraram nas vagas de Eric Ramires e Eduardo Sasha. A equipe paulista passou a marcar com todos os jogadores atrás da linha da bola.
O Vasco insistiu nas bolas aéreas, mas a defesa do Massa Bruta, liderada por Eduardo Santos, levou a melhor sobre Vegetti. Em um contra-ataque aos 18, Vinicinho foi travado antes de finalizar e, na sequência, deu lugar a Palacios. Seabra reforçou a retaguarda com mais um zagueiro.
Mesmo com novas tentativas, como uma bomba de Rayan aos 22 e cruzamentos de PH pela direita, o time da casa pouco ameaçou. Do outro lado, o Bragantino passou a trocar passes para esfriar o jogo e buscar espaços no contra-ataque. Borbas chegou a furar um voleio e Matheus Fernandes quase interceptou recuo perigoso de João Victor para Léo Jardim.
Diniz ainda lançou Adson e Alex Teixeira, mas o Vasco seguiu improdutivo. Coutinho, substituído, foi visto com gelo no joelho no banco. Até o fim, o cruz-maltino tentou, mas sem organização, e amargou a sétima derrota em 11 rodadas, mantendo-se como o time com mais reveses no Brasileirão.
