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camara

Moeda comum e expansão do bloco; Veja os destaques da reunião do BRICS

Tomás Mota por Tomás Mota
12 de setembro de 2023
em Destaque, Mundo
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No final do mês de agosto ocorreu em Joanesburgo a aguardada reunião da cúpula dos BRICS. O destaque que o bloco obteve durante 2023 criou altas expectativas para a reunião, dado que nela seriam discutidas grandes pautas propostas no decorrer do ano.

As principais pautas eram duas: a expansão do bloco e a criação de uma moeda comum de comércio para o grupo.

Cada um dos países tinha um posicionamento próprio sobre as pautas o que gerava incerteza, e, portanto, interesse, em quais seriam os desdobramentos dessa reunião.

LEIA TAMBÉM: BRICS é o grupo mundial de maior destaque no cenário pós-pandemia

A proposta de uma moeda comum para comércio foi uma pauta bastante impulsionada pela África do Sul – interesse esse tão político quanto econômico. A ideia consiste na criação de uma moeda que os países do bloco usariam para fazer comércio entre si – substituindo o dólar, dado que se usa a moeda americana para comércio internacional.

O uso do dólar é uma questão por causas igualmente econômicas e políticas. A convenção de usar dólar gera demanda para comprar a moeda, dinheiro esse que acaba indo para o Estados Unidos.

Essa demanda por dólar da um poder político e econômico aos EUA que acabam participando em todas as transações internacionais de maneira indireta. Se desvincular do dólar é, não só sinal de autonomia econômica, mas também política.

O problema é que criar uma moeda é tão complexo e inconveniente quanto a convenção do dólar é simples e conveniente. A pauta acabou ficando às sombras da expansão do bloco e não houve avanços concretos na pauta – sinal da fraqueza diplomática da África do Sul no grupo.

LEIA TAMBÉM: Lula vai para reunião do Brics na África e diz que vai retomar parcerias no continente

A expansão do grupo acabou sendo quase a única pauta discutida na cúpula. Antes da reunião mais de quarenta países de vários continentes haviam demonstrado interesse na adesão aos BRICS.

Foi definido que Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes ingressariam no grupo a partir de janeiro de 2024. É válido destacar que a seleção de países convidados, com exceção da Argentina, possui uma clara tendencia: países da região árabe e africana com participação expressiva no mercado e petróleo e presença na região do oceano índico, golfo persa.

A dominância da pauta sobre o encontro e desdobramentos ocorridos são uma clara indicação da incontestável liderança chinesa no bloco.

China

Para a China, é de interesse a expansão do bloco para que se crie um espaço econômico institucional onde uma liderança diplomática chinesa possa ser exercida – assim como a liderança americana é exercida sobre instituições como o FMI, OMC, G7, G20 etc. A seleção de países petroleiros da região africana e árabe aparenta ser uma projeção de interesses chineses sobre a pauta.

A China é o país que mais exporta capital e investe diretamente nesses países e, principalmente, em suas atividades petrolíferas.

Apesar da expansão do grupo ser interessante para a África do Sul e Rússia também, essa seleção de países não necessariamente é tão interessante quanto é para a China.

Para a África do Sul a expansão do bloco representa uma expansão de um espaço diplomático onde a África do Sul pode exercer uma liderança sobre o continente africano. Nesse sentido, um foco maior em países africanos e, de preferência, países africanos que não disputariam a liderança africana – diferente da Etiópia e do Egito – seria mais interessante.

Para a Rússia a expansão do bloco é uma ampliação de um espaço diplomático e econômico cujo ela não foi ostracizada – como aconteceu com grande maioria após a invasão na Ucrânia.

Putin Brics
Presidente Putin não participou presencialmente por causa de restrições do Tribunal Internacional. Foto: Reuters.

Para o Brasil a expansão do bloco é uma derrota diplomática – derrota essa que foi reconhecida e, portanto, remediada pela China.

Como uma clara segunda maior potência diplomática no grupo, o Brasil que já avistava no horizonte essa derrota, trabalhou para que outras menores conquistas fossem dadas como remediação. Essas foram três: a inclusão da Argentina no bloco; a emissão de créditos em BRL pelo novo banco chinês de desenvolvimento; e o apoio Chinês ao ingresso do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

Argentina

O convite de adesão para a Argentina é um ato de solidariedade brasileira com a américa do sul (prática habitual do governo Lula) e uma demonstração de que o Brasil não aceita ficar sozinho no grupo.

A emissão de crédito em BRL pelo novo banco de desenvolvimento chines é uma vitória econômica e que é potencializada pela ampliação do bloco – e só foi possível pela atuação de Dilma Rousseff como presidente do Banco dos BRICS.

LEIA TAMBÉM: Brasil receberá US$ 1 bi do Banco do Brics para programa de acesso ao crédito

Esse banco serve, de grosso modo, como uma espécie de BNDES interacional chinês. A emissão de crédito em real confere ao Brasil mais poder econômico da mesma forma que a demanda por dólar confere esse poder aos EUA, como explicado anteriormente.

ONU

A entrada do Brasil ao Conselho de Segurança da ONU é o maior sonho diplomático de Lula desde seu primeiro governo. A pauta já foi mobilizada por ele 20 anos atrás, porém por falta de força e apoio não houve evolução.

Agora, a China concordou em apoiar o ingresso Brasil no conselho – fato que se torna ainda mais interessante ao lembrar que o Brasil atuará como membro convidado e presidente do conselho de 2024 a 2026.

Apesar disso, o ingresso do Brasil no conselho ainda é extremamente distante, ingressar no Conselho de Segurança tornaria Lula inabalável diplomaticamente, porém as chances são que seus esforços serão em vão.

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