Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, se negou a responder perguntas feitas pelo relator da CPMI que investiga descontos indevidos de aposentados e pensionistas. Durante a sessão, ele alegou proteção garantida por habeas corpus concedido pelo STF, que impede que responda a questionamentos que o incriminem.
A negativa gerou impasse, e a comissão suspendeu os trabalhos para que o presidente da CPI negociasse os termos com a defesa de Stefanutto. Antes de recusar as perguntas, o ex-dirigente detalhou algumas de suas gestões no INSS, como medidas para resolver filas de benefícios e ações de auditoria.
Quando o relator questionou seu ingresso no serviço público, ele afirmou que só responderia a parlamentares gerais, mas não ao relator, alegando que algumas perguntas configuram “julgamento prévio” e não se manifestaria. O relator ameaçou prisão por falsa testemunha, mas os debates continuaram até que se definisse quais perguntas ele responderia.
Foto: Lula Marques/ Agência Braasil