A Câmara Municipal da Serra decidiu exonerar o diretor-geral, o procurador legislativo e cerca de 60 assessores ligados aos vereadores afastados por decisão judicial. A medida foi tomada após uma análise interna apontar a necessidade de desligar os servidores que atuavam nos gabinetes dos parlamentares investigados por suspeita de corrupção e uso indevido de cargos públicos.
Os afastamentos fazem parte de um processo em curso que apura supostas irregularidades na nomeação e manutenção de assessores fantasmas. Com isso, a presidência da Câmara entendeu que a permanência desses servidores seria incompatível com a atual situação jurídica dos vereadores e poderia comprometer o funcionamento administrativo da Casa.
Segundo informações internas, as exonerações foram formalizadas por meio de portarias publicadas no Diário Oficial do Legislativo, e fazem parte de uma reestruturação temporária até que o processo judicial seja concluído. O objetivo é evitar que pessoas vinculadas aos investigados continuem exercendo funções públicas durante o andamento das apurações.
A presidência da Câmara destacou que a decisão busca garantir transparência e resguardar a imagem da instituição. Além disso, informou que novos servidores poderão ser nomeados futuramente, conforme a necessidade dos gabinetes e dentro das normas legais.
Enquanto isso, os vereadores afastados seguem sob investigação do Ministério Público e da Justiça, e ainda não há previsão de retorno às atividades parlamentares.







