O secretário estadual de Meio Ambiente, Felipe Rigoni, vive um momento de indefinição sobre sua permanência no partido União Brasil. Nos últimos meses ele perdeu a presidência estadual da legenda após disputa interna, mas permaneceu como segundo-vice-presidente. Ele já declarou que mantém boa relação com os novos dirigentes e que não há rusgas pessoais, mas deixou claro que sua permanência dependerá de haver uma chapa de disputa que lhe ofereça real chance de ser eleito. Caso contrário, ele não hesita em trocar de sigla — ele não quer servir apenas como “escada” para candidatos com mais chances.
Para 2026, com a federação entre União Brasil e PP (União Progressista), a competição pela vaga federal tende a ser intensa. A nova composição traz nomes fortes do PP, o que reduz o espaço para integrantes históricos do União. Rigoni considera que neste contexto pode não haver espaço para tantos candidatos de peso, e que manter-se no partido dependerá de haver uma chapa viável.
Ele admitiu que recebeu convites de outras legendas da base aliada, mas ainda não tomou decisão. Apesar das negociações, ele descartou a hipótese de concorrer a uma vaga de deputado estadual — seu foco continua sendo uma cadeira na Câmara Federal.
Assim, o prazo final para definir seu futuro partidário será a montagem das chapas. Se não houver perspectiva real de disputa, Rigoni pretende migrar de partido.
Foto: Bruna Frasson





