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Junho Laranja: Estado registra mais de 25 mil casos de queimadura por ano

Redação por Redação
12 de junho de 2023
em Destaque, Saúde
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O mês de junho, por conta das comemorações do Dia de Santo Antônio (12), São João (24) e São Pedro (29), é o período em que, costumeiramente, as famílias acendem fogueiras e utilizam fogos de artifício.

Pensando nisso, a campanha Junho Laranja, iniciativa da Sociedade Brasileira de Queimaduras, está em vigor para combater e promover medidas de prevenção de acidentes deste tipo.

“Não se choque, eletricidade queima” é o slogan da campanha deste ano.

Dados da Sociedade Brasileira de Queimaduras afirmam que 1 milhão de pessoas são vítimas de queimaduras no País, anualmente.

No Espírito Santo são cerca de 25 mil casos a cada ano. Na data em que é comemorado o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, 6 de junho, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Ales) recebeu o cirurgião plástico Ariosto Santos.

O presidente 45% dos casos terminam em óbito explicou que este ano o foco da campanha é a prevenção de queimaduras elétricas.

O especialista ressaltou que 45% dos casos terminam em óbito. Grande parte das ocorrências é fruto de descuidos, como crianças soltando pipas perto de redes de alta tensão, instalações elétricas clandestinas ou tomadas domésticas desprotegidas.

“A pessoa às vezes não percebe, vai passar batido muitas vezes, mas acontecem acidentes graves”, alertou.

Acima da média mundial

O cirurgião afirmou que o país registra um número alto de queimaduras graves em comparação com a média mundial.

“A maioria são queimaduras domésticas, simples, a pessoa se queimou com um líquido quente, encostou na panela, são queimaduras que se resolvem em casa. Mas tem os queimados médios e tem os grandes queimados, que são muito graves. O Brasil em relação ao mundo tem um posicionamento muito ruim, porque tem um número muito alto de queimaduras”, lamentou.

O médico destacou que esta é uma época do ano em que há um grande número de casos, fato motivado por fatores como férias escolares e frio mais intenso, quando as pessoas passam mais tempo dentro de casa, onde ocorre a maior parte dos acidentes. O período das festas juninas, em que são construídas fogueiras e balões, também contribui para o aumento das ocorrências.

Estatísticas

As crianças aparecem no topo das estatísticas, representam 78% dos casos de queimaduras no Brasil. Crianças de até 12 anos somam 40% dos registros. Os acidentes envolvendo o uso de álcool correspondem a 20% dos incidentes, são cerca de 200 mil pessoas por ano.

“É o único país do mundo que você consegue ir ao supermercado e comprar álcool. Em nenhum país do mundo, se você tentar comprar álcool, você vai achar, porque é proibido vender álcool”, afirmou.

O médico explicou que, com a pandemia, o álcool voltou a ser livremente comercializado no Brasil (acima do volume anteriormente permitido que era de 48%) por conta das necessidades de reforço na higienização das mãos e isso acarretou aumento de 30% no número de pacientes queimados no país.

“O lobby da indústria alcooleira é muito forte, voltaram a comercializar álcool e agora estão pensando em suspender de novo ou diminuir”, ponderou.

Riscos e tratamento

De acordo com o especialista, o paciente de queimadura se torna muito vulnerável a demais complicações de saúde por ficar muito exposto.

“Quem teve uma queimadura na pele perdeu toda a proteção do meio ambiente. Ela vai se infectar muito mais fácil A pele é o maior órgão em extensão e em peso do corpo humano. Então se você perdeu aquela proteção, há uma invasão microbacteriana, de todos os germes possíveis”, alertou o médico.

“Se a pessoa não for convenientemente tratada, e no ambiente propício pra isso, ela possivelmente vai desenvolver uma septicemia (infecção generalizada grave do organismo causada por microrganismos patogênicos) e vai a óbito mesmo. Então é importante você isolar esses pacientes, você tem que ter um roupa própria, uma estrutura própria, um centro cirúrgico próprio, tudo é isolado, esse paciente fica isolado para poder fazer um tratamento de forma adequada”, complementou.

Nos casos mais graves, o médico explica que o cirurgião plástico é apenas um dos muitos profissionais envolvidos na recuperação de um paciente. Dependendo do caso a equipe pode contar ainda com médico intensivista, anestesista, enfermeiras especializadas em queimaduras, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, psiquiatra, nutricionista, fonoaudiólogo, entre outros.

Centros de tratamento

O Espírito Santo conta atualmente com três Centros de Tratamento de Queimados (CTQ): o Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória; o Hospital Dr. Jayme Santos Neves, na Serra; e o Vitória Apart Hotel, também na capital.

“Em número de CTQs o estado tem um número razoável, só que são todos localizados na Grande Vitória e o Espírito Santo é um estado grande”, ponderou o cirurgião.

O presidente do colegiado, deputado Dr. Bruno Resende (União) reforçou a necessidade de expandir os centros de tratamento para outras regiões do estado.

“Será que a gente precisa ter uma referência regional ou não se justifica e a metropolitana está realmente resolvendo essa questão?”, questionou o parlamentar.

Prevenção

Ariosto Santos destacou que a prevenção é sempre a melhor saída.

“A prevenção é o mais barato, mais prático e o método mais indolor. (…) quase 78% dos casos (ocorre) no próprio lar, é plenamente evitável. Mas a gente vê certos descuidos, desleixos, e isso sempre afetando muito as crianças, isso é muito triste, mas a prevenção é o melhor remédio”, pontuou.

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