O cansaço tem se tornado uma constante na rotina diária, impactando diretamente o surgimento de condições adversas como estresse, ansiedade e burnout. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 90% da população enfrenta estresse no dia a dia. Esses dados, embora preocupantes, ressaltam a relevância da saúde mental para uma vida de qualidade.
O burnout é uma síndrome ocupacional com características específicas, incluindo exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal no trabalho, resultando em estresse crônico. Essa condição não só prejudica o bem-estar e a produtividade no ambiente de trabalho, mas também fora dele.
A especialista em saúde mental e emocional, Luciana Benedetto, aponta que os sintomas do burnout podem variar desde fadiga extrema até cinismo em relação ao trabalho e sensação de ineficácia. “Essa condição afeta não apenas a produtividade, mas também traz sérias consequências para a saúde mental e física dos profissionais.”
Os fatores que contribuem para o burnout incluem:
Ambiente tóxico: Relações de trabalho negativas, conflitos ou a falta de apoio entre colegas podem levar ao desgaste emocional.
Carga de trabalho excessiva: Longas jornadas de trabalho, falta de pausas para descanso, excesso de responsabilidades e prazos apertados são principais causas do burnout, contribuindo para o esgotamento físico e mental.
Demandas irrealistas: Metas e expectativas inalcançáveis geram estresse constante, frustração e esgotamento.
Pressão: A cobrança incessante por resultados aumenta o estresse e provoca sentimentos negativos.
Falta de reconhecimento: A ausência de valorização e reconhecimento pode desmotivar os profissionais, gerando sensações de inutilidade.
 
	    	 
		    






