Pessoas trans costumam passar por diversas intervenções médicas que incluem tratamentos hormonais e cirurgias para alinhar sua aparência corporal ao gênero com o qual se identificam. Entre essas intervenções, as cirurgias de redesignação sexual, ou cirurgia genital afirmativa de gênero, geram grande interesse. Esses procedimentos se dividem em dois tipos principais: o feminizante, realizado por mulheres trans para transformar a genitália masculina em feminina, e o masculinizante, que atua na transformação da genitália feminina em masculina.
Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil tenha oferecido esses procedimentos desde 2008, o acesso ainda é restrito. No país, apenas dez hospitais estão habilitados para realizá-las, e as filas de espera podem ultrapassar dez anos de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Além disso, uma parte da população trans demonstra pouco interesse nos procedimentos devido à complexidade da cirurgia e, em muitos casos, à ausência de disforia genital.
A busca pela cirurgia de redesignação genital só deve ocorrer após um acompanhamento médico intenso, geralmente com duração mínima de um ano, visando avaliar a saúde física e mental do paciente. A cirurgia muitas vezes é o último passo após a realização de terapias hormonais.
Como é feita a cirurgia de redesignação sexual?
A cirurgia de redesignação sexual começa com um acompanhamento rigoroso para assegurar que o paciente esteja preparado para a intervenção. Durante o procedimento, existem técnicas específicas para cada tipo de cirurgia.
Neovaginoplastia
Para mulheres trans, a neovaginoplastia é o procedimento utilizado, que envolve a criação de uma neovagina a partir de partes do pênis e do escroto, com o objetivo de preservar a sensibilidade. O neoclitóris é formado a partir da glande, mantendo suas terminações nervosas. Em casos onde não há pele suficiente, partes do intestino grosso podem ser utilizadas.
A recuperação desse procedimento leva cerca de dois meses, e a realização de fisioterapia pélvica é essencial para evitar complicações.
Metoidioplastia
A metoidioplastia é uma opção menos invasiva para homens trans, utilizando o clitóris, que se desenvolveu por meio do uso de testosterona, como base para a formação de um neopênis. Esse procedimento preserva a sensibilidade e a ereção, no entanto, o tamanho pode não permitir penetração em todos os casos. A internação após a cirurgia varia e o acompanhamento médico ocorre regularmente.
Faloplastia
A faloplastia é uma técnica mais complexa, onde tecidos do antebraço, abdômen ou perna são utilizados para criar um falo maior. Embora a principal vantagem seja o tamanho, a sensibilidade é geralmente reduzida, e muitas vezes é necessário implantar próteses para possibilitar a ereção. Este procedimento requer um tempo de recuperação mais longo, com acompanhamento pós-cirúrgico prolongado.
As cirurgias de redesignação sexual podem transformar a vida das pessoas trans, mas é vital que as decisões sejam tomadas com um entendimento claro das implicações físicas e emocionais que envolvem esses procedimentos. A busca por um atendimento médico adequado muitas vezes é prejudicada pelo medo de preconceito e discriminação, sendo importante que os profissionais de saúde conduzam esses atendimentos com sensibilidade e respeito.








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