Nos últimos anos, observou-se um aumento na busca por transformações estéticas extremas entre mulheres famosas e anônimas, que muitas vezes recorrem a cirurgias e procedimentos invasivos. Em contrapartida, um movimento que se destaca na indústria da beleza é o conceito de “quiet beauty”, ou “beleza tranquila”.
O que é a “quiet beauty”?
Esse conceito é definido por especialistas como uma abordagem que prioriza a naturalidade e a suavidade, respeitando o equilíbrio natural da pele. Segundo Carla Marchioro, dermatologista da Clínica Yamagata Dermatologia, no Rio de Janeiro, a “quiet beauty” valoriza cuidados mais gentis e naturais, focando na saúde e na harmonia da pele ao longo do tempo. Essa filosofia propõe que, em vez de seguir modismos ou buscar resultados rápidos, os cuidados devem ser mais sutis, utilizando produtos eficazes que respeitem as necessidades individuais da pele.
Além de preservar e proteger a pele, o movimento também promove a aceitação do processo de envelhecimento, incentivando tratamentos preventivos que permitam um envelhecimento saudável e bonito, sem a necessidade de intervenções drásticas.
Como implementar o conceito de “quiet beauty”?
Vários tratamentos estão associados ao conceito de “quiet beauty”, e alguns dos mais populares incluem:
– Botox
– Bioestimuladores de colágeno
– Preenchimentos com ácido hialurônico
– Ultrassom microfocado
– Medicina estética regenerativa
– Radiofrequência
– Vacuoterapia
– Laser
Esses procedimentos visam resultados variados, como a redução da flacidez, o aumento da firmeza da pele e a suavização das linhas de expressão. Viviane Reis, dermatologista de São Paulo, destaca que o objetivo da “quiet beauty” é oferecer tratamentos que estimulam a produção de colágeno e conferem firmeza e suavidade à pele de forma discreta.
Assim, o conceito de “quiet beauty” evidencia que a beleza pode ser realçada de maneira sutil, criando uma aparência saudável e radiante, onde o envelhecimento é vivido com leveza e autocuidado.
