Estivas da comissão sobre saúde e bem-estar de adolescentes da revista científica “The Lancet”, uma das mais renomadas no meio científico, apontam que quase meio bilhão de adolescentes em todo o mundo podem ter obesidade ou sobrepeso até 2030.
A obesidade na adolescência é um problema de saúde pública grave, com consequências que podem se estender ao longo da vida adulta. A condição é influenciada por fatores diversos como genética, estilo de vida e distúrbios endócrinos.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) acaba de atualizar os critérios médicos para a realização de cirurgia bariátrica em pacientes desse grupo. Agora, adolescentes a partir de 14 anos já podem fazer o procedimento, em casos específicos de obesidade grave.
Antes, pacientes menores de 16 anos só poderiam fazer a cirurgia em caráter experimental. Contudo, a bariátrica nos adolescentes só poderá ser realizada com a autorização dos pais e se a obesidade estiver associada a outras complicações clínicas.
Essas atualizações refletem avanços importantes na abordagem da obesidade como doença crônica, que exige tratamento individualizado e acesso equitativo a todos os recursos terapêuticos, inclusive a cirurgia.
 
	    	 
		    






