O stealthing, prática caracterizada pela remoção do preservativo sem consentimento durante a relação sexual, tem ganhado atenção pelo impacto físico e psicológico causado nas vítimas. Embora seja considerado uma violação grave, muitas pessoas ainda enfrentam dificuldades para denunciar.
O medo de não serem levadas a sério, a falta de informação sobre os próprios direitos e a ausência de tipificação clara em algumas legislações dificultam o processo de denúncia. Além disso, sentimentos como culpa, vergonha e insegurança sobre como relatar o ocorrido também contribuem para o silêncio.
Essa conduta compromete o direito à autonomia e à proteção da saúde sexual, já que expõe a pessoa a riscos de infecções sexualmente transmissíveis e gravidez não planejada. Em algumas regiões, já existem discussões sobre a criminalização específica do stealthing, mas ainda há um longo caminho até que o tema seja amplamente reconhecido e combatido de forma eficaz.
O combate ao stealthing passa por mais informação, escuta acolhedora às vítimas e o fortalecimento de políticas públicas de enfrentamento à violência sexual.







